Argumentos para convencer o CFO a investir em gestão de pessoas

de Redação em 16 de janeiro de 2018

São muitos os processos gerenciados pelo departamento de recursos humanos nas empresas: contratar, remunerar, avaliar desempenho, capacitar, engajar, reter talentos e por aí vai. Atualmente, com ajuda da tecnologia, essas funções podem ser integradas em uma única plataforma, trazendo otimização de tempo, facilitando processos e reduzindo erros.

Geralmente, o RH sabe da necessidade e dos benefícios do investimento em soluções para automação dos processos de gestão de pessoas. No entanto, nem sempre ele consegue convencer a alta gestão da importância dessas ferramentas e de como elas podem influenciar nos resultados da empresa.

Por isso, separamos três argumentos para convencer CEOs e CFOs, sugeridos por uma profissional que vivencia os dois lados: Anete Castro, da LG lugar de gente, é diretora administrativa financeira e também é diretora de recursos humanos da empresa:

  1. Calcule e apresente a economia esperada
    O projeto apresentado pela área de recursos humanos deve conter a demonstração clara, objetiva e precisa da economia que será gerada com a utilização das ferramentas. “Mostre ao seu CFO que a implantação de soluções de tecnologia, por exemplo, gera economia e que está relacionada à diminuição de erros de cálculos e até mesmo de retrabalhos. Outro aspecto que pode ser abordado é a economia de tempo da equipe de RH, que poderá se dedicar a outras atividades, proporcionando aumento de produtividade”, conta Anete.
  2. Alinhamento com os objetivos estratégicos da empresa
    Para Anete, o RH deve demonstrar à liderança da empresa que o investimento é consistente com os objetivos macros da companhia: “Apresente os fundamentos, com base em análises de prós e contras. É interessante apresentar também um possível plano B, em caso de não aprovação, ou até mesmo um projeto intermediário. Você precisa mostrar ao seu diretor financeiro porque aquela é a melhor escolha para a empresa e como ela impacta diretamente nos resultados e na competitividade de mercado”.
  3. Retorno sobre o investimento
    É importante provar também que seu estudo tem fundamento. “Como a opção pelo projeto A ou B foi fundamentada? A partir de quais premissas chegou-se à conclusão de que esse investimento seria o melhor para a empresa? É preciso demonstrar em números o retorno esperado com a implantação de cada ferramenta”, explica a executiva. Outra informação relevante é como e quando esse investimento será recuperado.

Caso o RH não tenha todas essas informações, a diretora orienta a adaptar os argumentos ao que se tem. “O mais importante é deixar de lado a subjetividade e apresentar uma linha de raciocínio. O CFO, geralmente, tem um perfil mais objetivo e enxerga via números, fatos e dados. Logo, a forma de apresentação é crucial para começar bem o trabalho de convencimento”, finaliza Anete.

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