Gestão

Chances para crescer

de Leandro Quintanilha em 6 de dezembro de 2013

Há nove anos na Kimberly-Clark do Brasil, o advogado Saulo Xavier participou de diversos treinamentos de capacitação técnica e comportamental. Mas ele afirma que o seu desenvolvimento na filial brasileira da multinacional fabricante de produtos de higiene pessoal se deve principalmente às missões das quais foi sendo incumbido no correr dos anos. Missões que ele chama de oportunidades. 

Quando ingressou na companhia em 2004, como estagiário no setor de marcas e patentes, Xavier não poderia adivinhar o que teria pela frente. Formado, logo se tornou gestor da área. Em seguida, migrou para o departamento de ações trabalhistas. Hoje, o advogado sênior lidera grupos multidisciplinares focados na reestruturação de processos contratuais.

“Considerando que um adulto aprende muito mais com a experiência, cada desafio dado aumentou exponencialmente o meu conhecimento e contribuiu para o meu desenvolvimento pessoal e profissional”, afirma. “Sempre fui estimulado a ter as mais altas aspirações possíveis, ou seja, escalar o organograma até o ponto máximo.”

Nas diversas funções assumidas, Xavier participou da abertura de novas fábricas e centros de distribuição, negociou acordos coletivos em parceria com o RH e ajudou a incorporar novas empresas ao grupo. Além de um funcionário modelo, ele deseja se tornar um mentor das novas gerações. “Meus planos incluem mais do que ter uma ótima entrega de resultados – ser um bom líder de pessoas, que eu desperte nelas a vontade de crescer que estimularam em mim.”

De acordo com a diretora de RH Ana Paula Bogus, a atenção da companhia com os funcionários ocorre em todas as esferas: “Isso inclui transparência das informações, engajamento dos colaboradores nas metas da empresa, preocupação com o equilíbrio entre a vida pessoal e trabalho, desenvolvimento profissional, reconhecimento de conquistas e, por fim, a possibilidade de deixar um legado”, enumera. “Aqui cada um tem espaço para realizar algo e deixar a sua marca.”

Segundo ela, esse reconhecimento de conquistas se reflete na remuneração: “Há uma ligação imediata entre o desempenho da companhia e a recompensa dos funcionários”. Além do incentivo à meritocracia, a política de remuneração da Kimberly-Clark no Brasil também funciona como uma estratégia de retenção de pessoas.

Boas práticas

> O programa Caçadores de Oportunidades oferece prêmios em dinheiro de até R$ 5 mil a funcionários que apresentem ideias factíveis para economia de recursos.

> No Projeto Colmeia, os funcionários são convidados a participar de grupos multifuncionais para propor melhorias em nome de processos e práticas mais justos.

 

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