De cara nova

de Vinicius Cherobino em 21 de setembro de 2011

Abertura para os profissionais contratados se expressarem, podendo falar o que pensam em um ambiente criado em busca da confiança e não da manutenção de hierarquias rígidas, com gestores vingativos que esperam o momento de retaliar. Para conquistar o destaque na dimensão Imparcialidade, o SAS passou por uma reestruturação da área de RH que levou dois anos e garantiu uma atuação imparcial com os funcionários. A principal base disso foi a política de portas abertas. Literalmente. A área foi radicalmente alterada, no seu layout físico e na sua postura, para que as portas abertas fossem além do discurso – e os colaboradores pudessem falar diretamente com os executivos top.

“O ambiente ficou tão bom no RH que as pessoas marcam reuniões lá. O foco saiu do departamento para ir além, ir diretamente às pessoas”, afirma Ednalva Costa, diretora de finanças e de RH da empresa. Essa postura envolve ter o RH trabalhando de várias maneiras. Uma delas é como intermediário. Caso haja algum problema, um funcionário pode procurar diretamente o RH para que seja conversado com o gestor para facilitar a resolução de problemas e restabelecer o bom relacionamento. Além disso, a área incentivou os gestores de cada setor a criar reuniões regulares com seus times com objetivo de simplificar a expressão de preocupações ou sugestões que eles possam ter. “A mudança foi, principalmente, de atitude. O RH, hoje, é mais proativo e está presente porque gosta das pessoas”, acrescenta.

Se a participação em rankings de melhores empresas para trabalhar da subsidiária brasileira é recente, menos de dois anos, o SAS, nos EUA sempre teve um forte desempenho. A matriz foi campeã em 2010 no ranking do GPTW de lá. “Começamos no Brasil mais tarde, mas sabemos que temos um bom ambiente de trabalho e estamos trabalhando para ser excelentes. Não só para participar da lista, mas para os nossos próprios colaboradores”, acrescenta Ednalva.

 

Práticas de sucesso
1. Política de Portas Abertas
Para garantir o acesso fácil dos funcionários à alta direção, o SAS remodelou fisicamente o espaço. Até o presidente da empresa, Márcio Dobal, mantém a sua porta aberta para ser usada quando necessário.
2. Código de Ética nos Negócios
Para ter um alto padrão ético, o SAS criou o Código de Ética nos Negócios SAS. Com cursos para os funcionários, o código busca fornecer as informações que eles necessitam para proteger a sua própria reputação.
3. Gestão de desempenho
Para evitar problemas com as entregas das avaliações de performance, o RH criou um projeto para acompanhar os gestores de perto. E surtiu efeito: em 2008, 60% participavam, número que saltou para 100% em 2011.

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