Diferenciar e personalizar

de em 12 de setembro de 2011
Adriano Vizoni
Thaís Blanco , da Aon Hewitt: é preciso parar de “brincar de ´rouba-monte´” (foto: Adriano Vizoni)

A trajetória de crescimento do Brasil deve levar o país a mudar de 8ª para a quinta maior economia do mundo, em 2016. O desafio, no entanto, é que não há profissionais suficientes para sustentar esse crescimento. Segundo a diretora de Talent & Rewards da Aon Hewitt, Thaís Blanco, já faltam dois milhões de profissionais no mercado. Para compensar essa carência de mão de obra qualificada, as empresas acabam tirando profissionais das concorrentes. “As empresas brincam de ´rouba-monte´. Estão contratando profissionais da companhia do lado e pagando caro por eles. Só que uma hora o negócio não suporta esse crescimento de investimento”, explica Thaís. Para a diretora, a solução é desenvolver uma boa política de retenção de talentos. E, como o que importa nesse caso nem sempre é apenas o salário, Thaís sugere a aplicação de uma política de RH com segmentação (porque nem todos os talentos são iguais), diferenciação (estratégias diferentes para pessoas diferentes) e personalização (resposta à diversidade).

A especialista acrescenta que há diversas abordagens dos talentos, de acordo com suas gerações. “Enquanto os da Geração X [de 30 a 42 anos] requerem soluções de trabalho flexíveis, os Millennials ou Geração Y [18 a 29 anos] devem contar com um mentor e receber novas oportunidades”, explicou.  A comunicação também muda de acordo com a geração, enfatizou. “Com a X, vá direto ao ponto e utilize o e-mail. Com os Millennials, seja rápido nas orientações, preferencialmente por mensagens de BlackBerry, torpedos SMS e mensagens instantâneas, como MSN.”
 
Pontos de atenção
1.
 Necessidade de alinhamento de valores e de pessoas mais conectadas à empresa.
2. A retenção de talentos deve começar no primeiro dia de trabalho e continuar até o último.
3. Devem-se recrutar as pessoas certas e gerenciar seus talentos efetivamente.
4. Segmentar o público é fundamental.
5. Mensuração também – “quem não pode medir, não consegue gerenciar”.
6. Usar dados estratégicos para gerar informações relevantes.

 

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