Eficácia made in USA

de Redação em 11 de setembro de 2014
Pesquisa Saúde / Crédito: Shutterstock
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O índice de participação de funcionários em atividades de bem-estar ou em programas de gerenciamento de saúde é maior em empresas altamente eficazes. Atinge 66% de participação ante 45% nas corporações menos eficazes. Esse é um dos dados da pesquisa Staying@Work Overall Health &Productivity Effectiveness Scorecard envolvendo apenas empresas dos EUA. Com base num scorecard de 18 itens ligados à saúde e produtividade, o estudo atesta a existência de correlação entre as estratégias de saúde e bons resultados financeiros e de capital humano. Por exemplo:

Empregados de empresas com alto nível de eficácia apresentam taxas de obesidade (índice de massa corporal inferior a 30) 25% mais baixas do que as de funcionários em companhias com baixo nível de eficácia (33% x 43%) e a taxa de risco de diabetes/alto nível de glicose no sangue é praticamente a metade (12% x 23%).

A diferença no custo anual per capita é de 1,6 mil dólares, o que significa que uma organização altamente eficaz com 20 mil empregados teria uma vantagem em termos de custo de 32 milhões de dólares em comparação a firmas com baixo nível de eficácia.
O estudo destaca alguns pontos em comum que reforçam a visão holística das empresas altamente eficazes:

• Obtenção do compromisso da alta liderança, assegurando recursos e financiamento, e comprometendo-se com uma estratégia abrangente.

• Desenvolvimento de uma estratégia abrangente que reflita os desafios e metas da organização, baseada em dados relativos à ausência e questões de saúde identificadas na população e que integre todos os aspectos da saúde e produtividade, inclusive a abordagem da organização aos benefícios de saúde, suas táticas para garantir o engajamento dos empregados com sua própria saúde e bem-estar e o gerenciamento de seu relacionamento com fornecedores.

• Implementação de estratégias de engajamento dos empregados que promovam um ambiente de suporte, que ofereçam incentivos para encorajar a participação nos programas e que forneçam ferramentas para ajudar os empregados a entenderem quais são as suas melhores opções para o cuidado com a saúde.

• Engajamento dos gestores para servirem de exemplos de estilos de vida saudáveis e treinamento para fornecerem a comunicação presencial de que os empregados precisam.

• Comunicação frequente, usando uma combinação de táticas de alta tecnologia e interativa.

• Realização de ações para reduzir o estresse dos empregados, entendendo suas causas e usando uma estratégia coesa e ponderada para lidar com elas.

• Proporcionar fácil acesso aos canais de cuidados com a saúde de qualidade – mental e física – para que os empregados possam dar encaminhamento a problemas de saúde e receber os cuidados adequados e bem fundamentados, reduzindo ou evitando o absenteísmo.

• Compreensão dos resultados dos programas de saúde e produtividade, estabelecendo métricas, conhecendo as estatísticas básicas para a saúde e ausências da população, medindo o progresso em relação aos objetivos e ajustando o programa de modo a obter melhores resultados.

 

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