Gestão

Empresas vêm se adaptando às mudanças no perfil do profissional

Estudo realizado pela Workana revela que 57% das empresas oferece benefícios como home office e 30% bônus por desempenho

de Redação em 22 de julho de 2018

Trabalhar de casa e ter horários flexíveis era um privilégio para poucos, mas esses e outros benefícios vêm sendo incorporado pelas empresas para se adaptar ao novo perfil de profissional. É o que mostra o Relatório de Trabalho Independente e Empreendimento, elaborado pela Workana, plataforma de trabalho freelance. De acordo com o levantamento, mais de 57% já oferecem trabalho home office e 30% bônus por desempenho buscando atender a essa nova demanda. 

De acordo com Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, a tendência é que as empresas se adaptem cada vez mais às necessidades dos trabalhadores. “Precisamos entender que proporcionar aos funcionários benefícios como home office e flexibilização nos horários são primordiais para um bom desempenho, é positivo para o funcionário, para a empresa e para o mercado”, explica Bracciaforte.

Seguindo os incentivos oferecidos pelas empresas, 53% também contribuem com a flexibilização de horários. Além disso, capacitação, ações e eventos também são proporcionados aos funcionários, mas em menor escala. Bracciaforte aponta que flexibilidade de horários e possibilidade de trabalhar onde estiver são tendências que acompanham os profissionais que buscam mais tempo para passar com a família e valorizam mais as conquistas pessoais. “Em um mercado em que a atividade freelance cresceu 181% apenas no último ano, a tendência é que as empresas mudem suas práticas para crescer junto com esses profissionais”, analisa.

O que o profissional busca
A pesquisa também apurou quais são os maiores motivos que levam um profissional a trabalhar como freelancer, são eles: a flexibilidade de horários (84,1%), a possibilidade de trabalhar onde quiser, ou seja, a mobilidade (64%), a variedade de projetos e trabalhos disponíveis (53,8%) e a opção de ser seu próprio chefe (52,7%). Alguns outros quesitos também são bastante valorizados, como: ter mais tempo para assuntos pessoais, passar mais tempo com a família, não ter um teto salarial, entre outros.

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