Esquis, neurônios e videotape

de em 12 de fevereiro de 2014







Toohey, da Peak Teams: experiências de aprendizado engajadoras
O australiano Shane Toohey estabeleceu para si a meta de ser o primeiro esquiador a descer montanhas em todos os continentes. “Vivi e trabalhei em diversos países. Ao longo de mais de dez anos, conduzi expedições de esqui em montanhas nos sete continentes. E por meio de experiências desse tipo, tive insights valiosos sobre o que une e inspira pessoas em diferentes culturas”, afirma. Também acumulava experiências no mundo corporativo: foi vice-presidente de uma start-up na área de turismo, resultante de uma joint venture com o Emirates Group. A partir do trânsito nesses dois universos, decidiu fundar em 2002, em Sydney, na Austrália, a Peak Teams, com o palestrante sul-africano Ian Schubach. “Juntos, vimos a necessidade de mais experiências de aprendizado engajadoras, que tivessem apelo tanto para a cabeça quanto para o coração”, conta Shane.

Com sedes na Austrália e nos EUA, a empresa se propõe a acelerar o aprendizado necessário em situações de mudanças organizacionais para alcançar objetivos de negócios. As atividades não consistem em colocar os participantes para viverem as aventuras de fato. Mas, por meio de vídeos, simulam desafios como escalar o monte Everest, cruzar o polo norte de trenó ou surfar ondas gigantes no Havaí. Segundo Shane, experiências dessa natureza podem gerar engajamento e resultados que vão além do estímulo momentâneo de fazer algo fora da rotina do escritório. Ele garante que isso é obtido em boa parte graças ao uso da neurociência, que estabelece a base para gerar os comportamentos desejados. A seguir, Shane Toohey conta como esse processo se articula.

MELHOR – Muitas empresas usam analogias entre esportes, aventuras e vida corporativa. O que a sua empresa tem de diferente?
Shane Toohey –
Três aspectos diferenciam a Peak Teams: estabelecimento de parcerias de longo prazo com nossos clientes; obtenção de resultados, e uso de um amplo espectro de ferramentas para aceleração do aprendizado. Nosso foco é realmente proporcionar uma mudança positiva em nossos clientes, tanto pessoal quanto profissionalmente em longo prazo. Nós os ajudamos a alcançar seus objetivos e aspirações como líderes.

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Como se dá esse processo na prática?
Dedicamos um tempo para aprender sobre os objetivos de negócios dos nossos clientes. Depois, fazemos parcerias com os líderes, bem como com as equipes de RH e de educação corporativa, para desenharmos em conjunto as ferramentas e programas de aprendizado que aceleram o processo, a fim de alcançar esses objetivos. Nosso rol de ferramentas de aceleração inclui pesquisas recentes de neurociência, conceitos de melhores práticas de aprendizado de adultos, mensagens-chave ancoradas no visual, histórias que prendem a atenção e simulações de situações de aventura. Os clientes podem optar por escalar virtualmente o monte Everest, velejar rumo ao Alasca, andar de trenó no Polo Norte, surfar ondas gigantes no Havaí ou explorar os complexos ecossistemas da savana africana. Todas as nossas simulações são baseadas em vídeo, colocando os participantes na posição de aventureiros reais. As simulações capturam as emoções das pessoas e proporcionam um ambiente singular e seguro para explorar os comportamentos desejados, a fim de levar a uma mudança positiva.


Qual a demanda mais frequente das empresas que procuram a Peak Teams?
O pedido mais comum é para acelerar o progresso rumo a um grande objetivo de negócios. Isso pode envolver alinhamento das altas lideranças, lançamento de um programa de mudança da cultura organizacional, melhoria do engajamento dos funcionários ou desenvolvimento de um grupo de potenciais líderes. A maioria das empresas é muito boa no entendimento do “que” é o negócio, mas geralmente luta para fazer com que os líderes compreendam o “porque” e o “como” engajar as pessoas para atingir esses objetivos. Nós ajudamos os clientes a abordar as questões de maneiras diferentes, para obter melhores resultados ao engajar as pessoas de modo comportamental e emocional.


Como foi percebida a necessidade de dispor de uma ampla gama de ferramentas para facilitar o aprendizado?
A facilitação é uma das habilidades-chave para o futuro. Nós reconhecemos o fato de que a mudança acontece constantemente, num ritmo rápido. No trabalho com os clientes, foi fácil notar que o mesmo tipo de aprendizado para todos os tamanhos e modelos não estava engajando as pessoas de modo satisfatório.


Quais são as principais dificuldades em capturar a atenção das pessoas atualmente?
Nós últimos anos, temos aprendido cada vez mais sobre como o cérebro funciona – e mais informações ficaram disponíveis no campo da neurociência, que nos ajuda a compreender o que é engajador. As pessoas são inundadas por tamanho volume de informação que elas não conseguem assimilar. Fazer com que as pessoas se disponham a manter o foco pode ser difícil – mas essa disponibilidade para “desacelerar” para “acelerar” funciona. Dar tempo para as pessoas aprenderem em meio a todas as outras prioridades profissionais e pessoais pode ser algo muito difícil para as empresas. Uma vez que tenhamos tempo, nossa abordagem é focada no engajamento das pessoas, levando 100% em conta as últimas pesquisas em neurociência para produzir uma experiência que seja prática, cuidadosa e com base científica.


Como é feita a seleção das ferramentas usadas numa atividade? O que é levado em conta quando uma empresa tem pessoas de diferentes faixas etárias?
A neurociência mostra que as pessoas, independentemente da idade ou do status da carreira, querem uma experiência engajadora. Nós dedicamos tempo no começo de uma experiência conectando as pessoas e criando um ambiente seguro para o aprendizado e crescimento. Usamos uma gama de técnicas de engajamento, como contar histórias, durante as sessões para gerar aprendizado e novas conexões no cérebro. Lançamos mão de diferentes métodos de ensino, seja por meio visual, auditivo, sinestésico e experiencial.


Alguns especialistas criticam atividades que envolvem simulações. Argumentam que os funcionários ficam motivados imediatamente após a atividade porque experimentam uma realidade diferente da que têm no escritório. Quando voltam, no entanto, tendem a seguir a rotina. Como assegurar os resultados após a atividade?
O cérebro recorda coisas que tenham um gatilho emocional. Nós criamos histórias e experiências que carregam essa emoção e, consequentemente, estabelecem novas conexões para as pessoas. Manter o momentum quando elas voltam para o escritório é parte do nosso trabalho com os clientes para criar um plano de engajamento para suas equipes. Trata-se de ficar atento Í s atividades pós-evento, a fim de continuar o engajamento. O momentum é conduzido por intermédio de conexões contínuas, comunicação, usando a experiência como um ponto de apoio no qual é possível colocar novos comportamentos em prática. Isso demanda muito esforço e comprometimento para que uma equipe continue o aprendizado, e quando esse esforço é planejado e reforçado numa determinada cadência, isso propicia uma mudança organizacional realmente poderosa.


O site da Peak Teams mostra resultados das empresas após os programas. Mas como assegurar a contribuição deles nos resultados financeiros?
Nós trabalhamos com nossos clientes com a proposta de fazer avaliações e mensurações tanto imediatamente após o programa quanto em sua aplicação subsequente. Em uma jornada de longo prazo com o cliente, trabalhamos para avaliar as mudanças culturais que aconteceram posteriormente. Essas mudanças geralmente levam a índices maiores de engajamento, mais inovações, melhor serviço ao cliente e, num todo, melhoram os resultados financeiros. É uma reação em cadeia que enfatiza liderança e mudança – e novos comportamentos podem ser identificados e mensurados, como um ponto de partida nessa reação em cadeia.

Divulgação
Toohey, da Peak Teams: experiências de aprendizado engajadoras

O australiano Shane Toohey estabeleceu para si a meta de ser o primeiro esquiador a descer montanhas em todos os continentes. “Vivi e trabalhei em diversos países. Ao longo de mais de dez anos, conduzi expedições de esqui em montanhas nos sete continentes. E por meio de experiências desse tipo, tive insights valiosos sobre o que une e inspira pessoas em diferentes culturas”, afirma. Também acumulava experiências no mundo corporativo: foi vice-presidente de uma start-up na área de turismo, resultante de uma joint venture com o Emirates Group. A partir do trânsito nesses dois universos, decidiu fundar em 2002, em Sydney, na Austrália, a Peak Teams, com o palestrante sul-africano Ian Schubach. “Juntos, vimos a necessidade de mais experiências de aprendizado engajadoras, que tivessem apelo tanto para a cabeça quanto para o coração”, conta Shane.

Com sedes na Austrália e nos EUA, a empresa se propõe a acelerar o aprendizado necessário em situações de mudanças organizacionais para alcançar objetivos de negócios. As atividades não consistem em colocar os participantes para viverem as aventuras de fato. Mas, por meio de vídeos, simulam desafios como escalar o monte Everest, cruzar o polo norte de trenó ou surfar ondas gigantes no Havaí. Segundo Shane, experiências dessa natureza podem gerar engajamento e resultados que vão além do estímulo momentâneo de fazer algo fora da rotina do escritório. Ele garante que isso é obtido em boa parte graças ao uso da neurociência, que estabelece a base para gerar os comportamentos desejados. A seguir, Shane Toohey conta como esse processo se articula.

MELHOR – Muitas empresas usam analogias entre esportes, aventuras e vida corporativa. O que a sua empresa tem de diferente?
Shane Toohey –
Três aspectos diferenciam a Peak Teams: estabelecimento de parcerias de longo prazo com nossos clientes; obtenção de resultados, e uso de um amplo espectro de ferramentas para aceleração do aprendizado. Nosso foco é realmente proporcionar uma mudança positiva em nossos clientes, tanto pessoal quanto profissionalmente em longo prazo. Nós os ajudamos a alcançar seus objetivos e aspirações como líderes.

Como se dá esse processo na prática?
Dedicamos um tempo para aprender sobre os objetivos de negócios dos nossos clientes. Depois, fazemos parcerias com os líderes, bem como com as equipes de RH e de educação corporativa, para desenharmos em conjunto as ferramentas e programas de aprendizado que aceleram o processo, a fim de alcançar esses objetivos. Nosso rol de ferramentas de aceleração inclui pesquisas recentes de neurociência, conceitos de melhores práticas de aprendizado de adultos, mensagens-chave ancoradas no visual, histórias que prendem a atenção e simulações de situações de aventura. Os clientes podem optar por escalar virtualmente o monte Everest, velejar rumo ao Alasca, andar de trenó no Polo Norte, surfar ondas gigantes no Havaí ou explorar os complexos ecossistemas da savana africana. Todas as nossas simulações são baseadas em vídeo, colocando os participantes na posição de aventureiros reais. As simulações capturam as emoções das pessoas e proporcionam um ambiente singular e seguro para explorar os comportamentos desejados, a fim de levar a uma mudança positiva.

Qual a demanda mais frequente das empresas que procuram a Peak Teams?
O pedido mais comum é para acelerar o progresso rumo a um grande objetivo de negócios. Isso pode envolver alinhamento das altas lideranças, lançamento de um programa de mudança da cultura organizacional, melhoria do engajamento dos funcionários ou desenvolvimento de um grupo de potenciais líderes. A maioria das empresas é muito boa no entendimento do “que” é o negócio, mas geralmente luta para fazer com que os líderes compreendam o “porque” e o “como” engajar as pessoas para atingir esses objetivos. Nós ajudamos os clientes a abordar as questões de maneiras diferentes, para obter melhores resultados ao engajar as pessoas de modo comportamental e emocional.

Como foi percebida a necessidade de dispor de uma ampla gama de ferramentas para facilitar o aprendizado?
A facilitação é uma das habilidades-chave para o futuro. Nós reconhecemos o fato de que a mudança acontece constantemente, num ritmo rápido. No trabalho com os clientes, foi fácil notar que o mesmo tipo de aprendizado para todos os tamanhos e modelos não estava engajando as pessoas de modo satisfatório.

Quais são as principais dificuldades em capturar a atenção das pessoas atualmente?
Nós últimos anos, temos aprendido cada vez mais sobre como o cérebro funciona – e mais informações ficaram disponíveis no campo da neurociência, que nos ajuda a compreender o que é engajador. As pessoas são inundadas por tamanho volume de informação que elas não conseguem assimilar. Fazer com que as pessoas se disponham a manter o foco pode ser difícil – mas essa disponibilidade para “desacelerar” para “acelerar” funciona. Dar tempo para as pessoas aprenderem em meio a todas as outras prioridades profissionais e pessoais pode ser algo muito difícil para as empresas. Uma vez que tenhamos tempo, nossa abordagem é focada no engajamento das pessoas, levando 100% em conta as últimas pesquisas em neurociência para produzir uma experiência que seja prática, cuidadosa e com base científica.

Como é feita a seleção das ferramentas usadas numa atividade? O que é levado em conta quando uma empresa tem pessoas de diferentes faixas etárias?
A neurociência mostra que as pessoas, independentemente da idade ou do status da carreira, querem uma experiência engajadora. Nós dedicamos tempo no começo de uma experiência conectando as pessoas e criando um ambiente seguro para o aprendizado e crescimento. Usamos uma gama de técnicas de engajamento, como contar histórias, durante as sessões para gerar aprendizado e novas conexões no cérebro. Lançamos mão de diferentes métodos de ensino, seja por meio visual, auditivo, sinestésico e experiencial.

Alguns especialistas criticam atividades que envolvem simulações. Argumentam que os funcionários ficam motivados imediatamente após a atividade porque experimentam uma realidade diferente da que têm no escritório. Quando voltam, no entanto, tendem a seguir a rotina. Como assegurar os resultados após a atividade?
O cérebro recorda coisas que tenham um gatilho emocional. Nós criamos histórias e experiências que carregam essa emoção e, consequentemente, estabelecem novas conexões para as pessoas. Manter o momentum quando elas voltam para o escritório é parte do nosso trabalho com os clientes para criar um plano de engajamento para suas equipes. Trata-se de ficar atento às atividades pós-evento, a fim de continuar o engajamento. O momentum é conduzido por intermédio de conexões contínuas, comunicação, usando a experiência como um ponto de apoio no qual é possível colocar novos comportamentos em prática. Isso demanda muito esforço e comprometimento para que uma equipe continue o aprendizado, e quando esse esforço é planejado e reforçado numa determinada cadência, isso propicia uma mudança organizacional realmente poderosa.

O site da Peak Teams mostra resultados das empresas após os programas. Mas como assegurar a contribuição deles nos resultados financeiros?
Nós trabalhamos com nossos clientes com a proposta de fazer avaliações e mensurações tanto imediatamente após o programa quanto em sua aplicação subsequente. Em uma jornada de longo prazo com o cliente, trabalhamos para avaliar as mudanças culturais que aconteceram posteriormente. Essas mudanças geralmente levam a índices maiores de engajamento, mais inovações, melhor serviço ao cliente e, num todo, melhoram os resultados financeiros. É uma reação em cadeia que enfatiza liderança e mudança – e novos comportamentos podem ser identificados e mensurados, como um ponto de partida nessa reação em cadeia.

 

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