Estrategista é visionário?

de em 12 de fevereiro de 2014

Uma pesquisa realizada pelo Grupo Empreenda revela quais são as ideias mais ultrapassadas da gestão empresarial e que estão sendo enterradas pelos executivos. Afirmar que o cliente é apenas responsabilidade das áreas de vendas e marketing foi o conceito mais citado como superado, por 45% dos entrevistados. Para 30% dos executivos, não se deve aceitar mais a ideia de que o maior concorrente de uma empresa é outra companhia que ofereça produtos ou serviços semelhantes. E outros 30% acham que não há mais lugar para quem entende que a hierarquia garante autoridade. Menos de 7% dos entrevistados citaram como ultrapassadas as afirmações de que “sucesso é ampliar a base de clientes e ser líder de mercado”, que “estrategistas são visionários” e que “quanto maior a base de clientes melhor”. “Isso pode significar que essas ideias já foram sepultadas ou que os executivos ainda acreditam nelas”, diz o consultor César Souza, presidente do Grupo Empreenda.

Quando perguntados quais são os principais sintomas que atormentam suas empresas, 43,6% dos executivos responderam que são as estratégias “brilhantemente arquitetadas, mas que não conseguem sair do papel e que nem sempre funcionam quando são implementadas”. Para 39,6%, o problema são as pessoas desmotivadas ou infelizes por não conseguir desenvolver seu potencial ou pela falta de um significado para o trabalho. E 37% apontaram como fonte de preocupação a retenção de talentos.

Na avaliação de 39,6% as causas desses sintomas são pessoas despreparadas. Para 33,5% a origem dos problemas está em um modelo de gestão ultrapassado. E 22,8% apontam a falta de lideranças e de integração entre as áreas como principais motivos para esses tormentos empresariais. Com base nessas constatações, 48% dos executivos acreditam que as empresas devem promover muitas mudanças nos modelos de gestão, negócios e de liderança, entre 2013 e 2015. Já para 22,7%, as organizações devem transformar totalmente a forma de gerir seu desempenho e liderar pessoas.  “Está na hora de reinventar as empresas, valorizando aspectos intangíveis e sepultando de vez os modelos de gestão que aprendemos no século passado”, afirma César Souza, autor do livro A Neoempresa – O Futuro da sua carreira e dos negócios no mundo em reconfiguração (Integrare Business), lançado este ano.







Uma pesquisa realizada pelo Grupo Empreenda revela quais são as ideias mais ultrapassadas da gestão empresarial e que estão sendo enterradas pelos executivos. Afirmar que o cliente é apenas responsabilidade das áreas de vendas e marketing foi o conceito mais citado como superado, por 45% dos entrevistados*.

Para 30% dos executivos, não se deve aceitar mais a ideia de que o maior concorrente de uma empresa é outra companhia que ofereça produtos ou serviços semelhantes. E outros 30% acham que não há mais lugar para quem entende que a hierarquia garante autoridade. Menos de 7% dos entrevistados citaram como ultrapassadas as afirmações de que “sucesso é ampliar a base de clientes e ser líder de mercado”, que “estrategistas são visionários” e que “quanto maior a base de clientes melhor”. “Isso pode significar que essas ideias já foram sepultadas ou que os executivos ainda acreditam nelas”, diz o consultor César Souza, presidente do Grupo Empreenda.

Quando perguntados quais são os principais sintomas que atormentam suas empresas, 43,6% dos executivos responderam que são as estratégias “brilhantemente arquitetadas, mas que não conseguem sair do papel e que nem sempre funcionam quando são implementadas”. Para 39,6%, o problema são as pessoas desmotivadas ou infelizes por não conseguir desenvolver seu potencial ou pela falta de um significado para o trabalho. E 37% apontaram como fonte de preocupação a retenção de talentos.

Na avaliação de 39,6% as causas desses sintomas são pessoas despreparadas. Para 33,5% a origem dos problemas está em um modelo de gestão ultrapassado. E 22,8% apontam a falta de lideranças e de integração entre as áreas como principais motivos para esses tormentos empresariais. Com base nessas constatações, 48% dos executivos acreditam que as empresas devem promover muitas mudanças nos modelos de gestão, negócios e de liderança, entre 2013 e 2015. Já para 22,7%, as organizações devem transformar totalmente a forma de gerir seu desempenho e liderar pessoas.  “Está na hora de reinventar as empresas, valorizando aspectos intangíveis e sepultando de vez os modelos de gestão que aprendemos no século passado”, afirma César Souza, autor do livro A Neoempresa – O Futuro da sua carreira e dos negócios no mundo em reconfiguração (Integrare Business), lançado este ano. 

*O Estudo
A pesquisa Os desafios dos líderes empresariais brasileiros na gestão de negócios 2013-2015 é realizada anualmente pela Empreenda. Dos 201 executivos entrevistados, 35% são presidentes ou principais executivos de empresas, 35% respondem por uma área e 12% lideram uma unidade de negócio. Um terço das empresas participantes do estudo conta com mais de mil funcionários.

 

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