Gestão

Turnover, saiba por que temer

Consultor apresenta dicas de como evitar ou tentar diminuir a taxa do temido turnover

de Redação em 9 de outubro de 2018
O temido turnover

Como a economia brasileira vive num momento incerto entre estagnação e recessão, o mote nas companhias é fazer mais com menos. No que se refere ao trabalho do RH, isso significa necessariamente diminuir a curva de turnover. O custo da rotatividade de pessoal é algo que pesa, e muito, no orçamento de qualquer empresa, pois a cada saída de funcionário existem gastos na demissão e na admissão de outro colaborador para a mesma função.
De acordo com Ricardo Barbosa, diretor-executivo da Innovia Training & Consulting, um índice de turnover alto geralmente está diretamente ligado à falta de motivação no trabalho. “Para reduzir o índice de rotatividade de pessoal, devemos, em primeiro lugar, pesquisar as principais causas, diagnosticar cada uma e finalmente atribuir uma solução”, explica.

O especialista destaca que pesquisas realizadas em algumas corporações mostram que um dos principais motivos para saída de colaboradores das empresas é o relacionamento com seus superiores. “Os colaboradores se demitem dos chefes e não da organização”, diz. Barbosa ainda menciona outros pontos que são imperativos na hora de trocar de empresa: benefícios insuficientes ou mal empregados; sociabilidade precária; baixa interação entre grupos de trabalho; ambiente e clima de trabalho desconfortável; e política interna de pessoal mal empregada.

Para fugir dessas estatísticas, o consultor apresenta dicas de como evitar ou tentar diminuir a taxa do temido turnover:

1. Quando o colaborador pede demissão ou é demitido faça uma entrevista pessoal para saber o motivo. Um questionário estruturado para ser preenchido por mera formalidade de nada adianta;

2. Compare o salário que você oferece com os de outras empresas. Muitas vezes, terá a triste descoberta de que está formando mão de obra para eles;

3. Sua empresa possui um plano de carreira claro? Tenha definido até onde os colaboradores podem chegar e o que irá executar e ganhar;

4. Como é feito o desenvolvimento do profissional? Solicite a apostila e participe de algum curso. Olho nisso, pois é comum mandar o funcionário participar mais de uma vez do mesmo treinamento inicial, sob a alegação de que “vamos ver se assim ele aprende”;

5. Sua empresa tem políticas para plantão de finais de semana, feriados e horas extras? Vale lembrar que é comum escalar o pessoal com o intuito de punição nesses casos. Esse é um ponto muito importante: veja se a empresa não possui protegidos. Qual o número de faltas aos sábados e domingos? Confira também as faltas às segundas-feiras (dia de procurar outro emprego);

6. Atestados médicos também demonstram problemas; assim, confira e confirme os motivos. Não se assuste com as justificativas daqueles que vão acompanhar parentes sob a alegação de que, faltando ou não, ninguém se importa;

7. Qual o clima que reina na empresa? Como os supervisores e monitores de qualidade tratam os colaboradores? Eles dão feedback? Pesquise esses dados cuidadosamente.

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