Grupo Nexxera aborda feminismo em campanha digital

de Redação em 13 de março de 2017

Holding de TI lança uma série de vídeos dando voz a seus colaboradores – homens e mulheres – que discorrem sobre situações de machismo de forma ampla e no mercado de trabalho, mas também apontam soluções

Na semana da mulher, o Grupo Nexxera – grupo de tecnologia do Brasil que oferece soluções para gestão e execução de transações financeiras – lançou campanha digital em suas redes sociais com o objetivo de esclarecer e de promover os conceitos de “feminismo” e de “igualdade de gênero”.

A campanha, impulsionada na página do Facebook da companhia, traduziu-se em uma série de quatro vídeos nos quais colaborares de diferentes setores e cargos do Grupo Nexxera expõem relatos onde um problema e uma solução são revelados, focando nos dilemas sociais atuais, também relacionados ao preconceito de gênero no mercado de trabalho.

A mulher no mercado de trabalho, especialmente na área de tecnologia
Com o objetivo de engajar seus colaboradores no tema, a empresa também disponibilizou os vídeos na sua intranet. Isso gerou um debate livre sobre feminismo no ambiente de trabalho. O apoio à causa faz parte de uma cultura mais inclusiva da organização.

“Como uma holding inserida no mercado de TI, acreditamos que faz parte de nossa função ajudar a sociedade a quebrar estereótipos de gênero com relação à atuação da mulher neste ambiente muitas vezes hostil”, explica a Diretora de Marketing do Grupo Nexxera, Sarah Silva.

“Atualmente, quase metade das empresas brasileiras não possui nenhuma mulher em cargos de liderança”, relata em um dos vídeos a Diretora Financeira do Grupo Nexxera, Girlane Souza. Em sua fala, Girlane pontua que as mulheres ainda são vistas como instáveis, emotivas, mas que há exemplos de mulheres extremamente focadas, com altíssimos resultados, com metas e desempenhos fantásticos, apesar de todo o estereótipo. “Porém, vejo um movimento forte de empoderamento feminino vindo do setor privado e da sociedade, o que é muito bom”, diz a Diretora.

No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, apenas 20% dos profissionais que atuam no mercado de tecnologia da informação são mulheres. Essa diferença não seria exclusividade tupiniquim: um censo realizado pelo governo americano em 2014 mostra que elas ocupam 25% das vagas do setor e ganham 10 mil dólares a menos que eles ocupando os mesmos cargos.

A administradora de sistemas do Grupo Nexxera, Andreia Sakihara Sato, é uma das colaboradoras que citam exemplos de preconceito no mercado de TI que sofreu por ser mulher. “Em São Paulo, teve um caso que eu fui atender um chamado de uma manutenção de um PABX; o dono simplesmente quando me viu chegando me mandou esperar, ligou para o meu chefe e disse que ‘a mulher não ia mexer no PABX'”. Ela aponta a importância do feminismo e explica que “não é você querer se sobrepor ao sexo masculino; você só quer igualdade”.

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