Carreira e Educação

Lições fora de casa

de em 13 de junho de 2014

Cada vez mais os executivos brasileiros veem que o domínio de um outro idioma, em especial o inglês, tem se tornado uma necessidade para a adaptação a um mercado cada vez mais globalizado. Além dos cursos presenciais e on-line oferecidos, outra alternativa para o aprendizado de uma língua estrangeira são os intercâmbios.

O engenheiro civil José Ângelo Maia, de Maringá (PR), viveu essa experiência. Depois de atuar como diretor comercial por seis anos em um grupo empresarial do mercado automotivo, ele decidiu dedicar-se inteiramente a um intercâmbio no exterior, deixando o emprego para trás. “Enxerguei que aquele era o momento propício para isso, pois precisava expandir meus horizontes”, lembra.

#L# De abril de 2011 a maio de 2012, Maia viveu em Vancouver, no Canadá. Depois de oito meses, foi para Londres. Nesse período, estudou o inglês geral e também o inglês voltado para o mundo dos negócios. Em março de 2013, Maia retornou ao Canadá, desta vez para fazer uma pós-graduação com ênfase em negócios. “Já havia viajado uma dezena de vezes para o exterior, mas nada se compara à experiência de morar em um país estrangeiro. Combinei o aprendizado do inglês com o crescimento cultural, pessoal e profissional. Quando dizem que você volta diferente de um intercâmbio, acredite, pois é a mais absoluta verdade”, diz.

Oxigênio na carreira
Mais do que aprender uma nova língua, o intercâmbio serviu também para que o executivo oxigenasse suas ideias e repensasse a carreira. Desde que retornou ao país, Maia percebeu que não somente o inglês deu um upgrade no seu currículo, mas a experiência vivida no exterior também conta pontos para as empresas brasileiras na hora de escolher novos executivos. Em novembro do ano passado, ele assumiu como diretor executivo em uma empresa ligada à construção civil, representante de uma multinacional.

Sem problemas na bagagem
Dicas para um intercâmbio perfeito

* A escolha da cidade com características mais alinhadas com o estilo de vida que o executivo busca para esse período é um dos passos mais importantes no processo de decisão. Procure agências que dominem os detalhes da vida local.

* O tempo de curso deve estar de acordo com a disponibilidade do profissional e seus objetivos, mas não é aconselhável ficar um período inferior a quatro semanas.
* Não existe época imprópria para o intercâmbio, é importante lembrar apenas que em período de férias e alta temporada as passagens tendem a ser mais caras devido à grande procura.
* É aconselhável programar o intercâmbio com antecedência mínima de três meses, para retirada de visto, busca de documentos, etc.

Fonte:
 Cristiano Simões, sócio-diretor da Agência de Intercâmbio S7 Study

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