Gestão

Liderança com técnicas de gamificação

de Redação em 9 de março de 2015
Gamificação / Crédito: Shutterstock
Crédito: Shutterstock

Quem não se lembra dos primeiros contatos com videogames? A experiência dos games faz com que as pessoas enxerguem de forma diferente os desafios do dia a dia, as sensações de satisfação e ainda relembrem com clareza tanto o conteúdo como a emoção. Por isso, os games atualmente são fonte de inspiração das empresas para engajar colaboradores e gerar um clima colaborativo e de inovação.

“Os jogos utilizam três partes do cérebro, e por isso o uso de algumas técnicas faz com que a atividade gamificada seja envolvente, além disso, ela ensina conteúdos de forma mais rápida e resulta em memória de longo prazo”, explica Fernando Seacero, psicólogo com MBA em RH e fundador da empresa de treinamentos corporativos i9ação. Para Seacero, a gamificação é uma ferramenta fundamental para aqueles líderes que querem melhorar o desempenho da equipe.

Confira as dicas dele para utilizar estratégias de gamificação na gestão de pessoas:
Desafios épicos: As pessoas buscam o sentido e a chance de ser parte de algo maior. Para atender a essa necessidade, o game deve comunicar à equipe a importância de cada ação dentro de uma missão maior: trazer o sentido individual para as pequenas ações.

Engajar pessoas: Para unir pessoas em torno do mesmo propósito é preciso emocioná-las. Engajar também é utilizar desafios para que os participantes evoluam nessa história que está sendo contada. Ao utilizar elementos de games, ele tem a inteligência de trazer a sensação de um trabalho gratificante para a equipe e estimula o prazer em avançar.

Feedback: Para que toda essa narrativa funcione, um segredo é oferecer feedback imediato dos avanços dos colaboradores. A experiência com games ensina que quanto mais constantes e concretos são os feedbacks do líder, mais participativa e colaborativa é a equipe.

Trazer o superpoder de cada um: Deve-se entender os potenciais humanos e as competências existentes em sua equipe e, assim, propor desafios que utilizem as capacidades existentes em cada componente do time.

Vínculos sociais mais fortes: A conexão entre as pessoas dentro dos jogos gera vínculos sociais e desafios colaborativos. Elas são expressões e alicerces de competências como empatia, trabalho em equipe, visão global e ação local. O game deve gerar um ambiente de colaboração para uma missão comum. Assim, compartilha e engaja os colaboradores, entendendo como a missão e a visão da organização fazem sentido e estão alinhadas com a visão e a missão de cada colaborador.

Recompensas: Será que o sistema de recompensas nas organizações está engajando e realmente recompensando as pessoas? Repare, os jogos como Farmville e aplicativos como o Foursquare utilizam o reconhecimento social como o principal motivador das ações realizadas. O desafio é entender os principais eixos motivadores de cada um e cocriar formas de recompensa para cada situação e indivíduo.

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