Mais satisfação

de Caroline Marino em 17 de outubro de 2011

A Global Village Telecom (GVT) seguiu Í  risca as regras e cuidados para implantar os benefícios flexíveis e se mantém firme nesse mercado desde o começo de suas operações em 2000. Depois de realizar pesquisas entre empresas nacionais e multinacionais em busca de novidades e soluções para a gestão de benefícios, a empresa resolveu permitir que o próprio funcionário montasse seu pacote de benefícios. Denominado InteliGente, o programa oferece 24 opções de planos de cobertura como seguro-saúde, assistência odontológica, seguro de vida, complementação salarial por afastamento, vales-refeição e alimentação, assistências psicológica, jurídica, financeira ou social, e programa bem-estar. Há, apenas, dois benefícios obrigatórios: o seguro-saúde e o seguro de vida. “Os outros são incluídos no pacote de benefícios apenas se o colaborador quiser”, afirma o gerente de RH da companhia, Adriano Araújo. Segundo ele, o investimento valeu a pena – transformou-se em reconhecimento do colaborador.


“Em mais de dez anos de existência, o programa de flex é aprovado e considerado um diferencial para 85,9% dos funcionários, segundo a última pesquisa de clima organizacional”, afirma. Segundo ele, as respostas dos colaboradores demonstram não só a satisfação com o programa, considerado um diferencial importante no portfólio de benefícios da empresa, mas a sua percepção de que a ação está associada a uma gestão de RH sem burocracias. “A aceitação do programa pelo público interno é justificada pela inovação e pela praticidade. Há o baixo custo para o colaborador e a possibilidade de atualização do plano pelo próprio empregado, via portal corporativo”, conta.


Que o diga o advogado Pablo Andrez Pinheiro Gubert, de 35 anos. Na GVT desde 2004, ele vê os benefícios flexíveis como um diferencial para a empresa. “É a primeira vez que trabalho em uma companhia onde tenho autonomia para montar meu pacote de benefícios. E o fato de você ganhar pontos conforme seu cargo e posição e poder alocá-los conforme seu interesse e perfil é muito vantajoso, pois atende a pessoas com necessidades muito diferentes”, afirma. Segundo ele, o programa tem dois pilares: a livre escolha e o baixo custo de coparticipação. “Eu sou solteiro e jovem, por isso, concentro meus pontos em vales refeição/alimentação. Pessoas mais velhas ou com mais dependentes podem optar pela complementação salarial ou planos de saúde mais abrangentes”, completa.


E os meios de comunicação da empresa – portal, revista, mural e e-mail – contribuíram para disseminar as vantagens do benefício, bem como para orientar o uso responsável da iniciativa e valorizar o programa como um diferencial da política de gestão de pessoas. “Esses veículos mantêm-se como importantes canais para a divulgação do programa”, explica Araújo. A montagem do plano, explica o gerente, acontece por meio de pontuação – score. O cargo do colaborador,  junto ao seu número de dependentes, equivale a uma determinada quantidade de pontos que são distribuídos entre os benefícios e planos de sua preferência, conforme necessidade individual ou da família. “Os profissionais podem alterar seus benefícios uma vez por ano, via portal corporativo”.

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