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Médicos e sociedade civil rejeitam contrato de franquia em planos de saúde

Associação Paulista de Medicina (APM) reuniu médicos, sociedade civil e defesa do consumidor - em coletiva de imprensa - para anunciar posição

de Redação em 26 de abril de 2018

Na manhã da última quarta-feira, 25, a Associação Paulista de Medicina (APM) convidou jornalistas para uma coletiva de imprensa onde médicos, entidades de defesa do consumidor e representantes de outros setores da sociedade civil rejeitam a possibilidade de que os planos de saúde cobrem do paciente coparticipação ou franquias, além da mensalidade.  

“Estamos muito preocupados com essa caixa-preta que envolve essas modalidades e os planos ‘populares’. Essa é uma questão que merece debate nacional e fazemos questão de levar esse assunto para todos os brasileiros. Caso contrário, teremos um imbróglio que resultará em problemas seríssimos para a população”, abriu Marun David Cury, diretor de Defesa Profissional da APM.

Florisval Meinão, ex-presidente e atual diretor Administrativo da Associação, também se pronunciou na coletiva sobre o caso. “Isso vem sendo liderado pelas operadoras, que têm grande interesse nesses novos elementos dentro do mercado da saúde suplementar. O debate sobre as consequências que trarão para a população não tem sido amplamente realizado e posto com clareza”.

Entenda a medida da ANS

A partir do segundo semestre, as operadores de planos de saúde poderão cobrar dos segurados franquia do valor equivalente da mensalidade além do valor pago mensalmente, como anunciou Rodrigo Rodrigues de Aguiar, diretor de desenvolvimento setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em entrevista à imprensa. O modelo é similar ao mercado de seguro de automóveis.

Segundo Florisval Meinão, diretor Administrativo da APM, nesta nova medida, os que serão mais prejudicados sãos os pacientes portadores de doenças crônicas, que utilizam os serviços das operadoras com mais frequência.

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