Gestão

Novo paradigma na gestão de RH

de Charles Rosenburst em 24 de janeiro de 2014
Charles Rosenburst
Charles Rosenburst é diretor de HMC da Oracle para a América Latina

Se a administração de RH sempre representou um imenso desafio para o gestor de negócios, hoje a questão se torna bem mais complexa. Em um mercado competitivo que disputa os profissionais qualificados, a missão poderia se tornar impossível não fosse o apoio decisivo da tecnologia. Ferramentas avançadas viabilizam a empresa não só a selecionar, mas acompanhar desempenhos e carreiras, investir no crescimento profissional, motivar e reter talentos. Para ser bem-sucedida, a organização, que convive com ambientes em evolução contínua e depende do processo colaborativo, tem de ser flexível e se adaptar rapidamente às mudanças exigidas pelos negócios e assegurar sua capacidade de alocar recursos com agilidade.

Longe de representar uma questão complementar, a administração de RH tornou-se centro das discussões, não raro fator de sobrevivência do próprio negócio. Nesse contexto, tanto seus profissionais quanto os gestores e colaboradores precisam ter acesso e compartilhar informações de forma fácil, rápida e segura. Esse cenário precisa se refletir nas soluções tecnológicas que suportam os processos.

Diante do quadro, há uma nova demanda que, pela sua importância, cresce de forma exponencial. A meta é outorgar ao usuário poder suficiente para moldar e redesenhar seu acesso ao sistema quantas vezes forem necessárias, permitindo que ele faça as coisas de seu modo. Tudo se passa como se a solução fosse uma galeria de arte interativa. Nela, é como se cada funcionalidade se transformasse em um quadro que contém informações específicas e disponibiliza transações com base no papel desempenhado pelo usuário. Essa plataforma possibilita que nenhuma informação seja fornecida de forma indevida ou gratuita, mas contextualizada. Cada item que aparece no monitor está ali por uma razão: atender a uma necessidade individual e específica para o melhor desempenho de uma função. Por exemplo, se um gestor está avaliando registros de algum talento, só conseguirá ter acesso e agir em função do papel que desempenha na organização. Na situação analisada, estima-se que a produtividade do usuário final aumente 60%. Outro benefício da tecnologia é dar maior flexibilidade na interação e configuração do sistema, sem intervenção de TI. Assim, um gerente de vendas que avalia o desempenho do seu grupo ganha tempo ao alterar os campos de um relatório para também incluir dados individuais (como salários, cotas, etc.) sem a necessidade de mudar de tela.

#L# Isso faz toda a diferença, principalmente quando se trata de algo tão crítico como a gestão de capital humano. Com a agilidade ganha pelo profissional de RH ou gestor de negócio ao se capacitar para mudar seu acesso às informações do seu jeito e na hora, sem precisar de ajuda de TI, ocorre uma importante mudança de paradigma. Agora é o sistema que se ajusta ao estilo de trabalho do usuário e não o contrário.

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