Carreira e Educação

Os principais estilos do tomador de decisão

de em 14 de outubro de 2015
 tomador de decisão

Atire a primeira pedra quem nunca tomou uma decisão errada e não se arrependeu depois. O segredo desta experiência é justamente aprender com os erros e melhorar o processo de tomada de decisão no futuro. É esta a visão da consultoria norte-americana Hogan Assessments, distribuída no Brasil pela Ateliê RH, sobre a habilidade de se tomar decisões. “A visão de que as pessoas tomam decisões de forma lógica e racional é um mito. A verdadeira tomada de decisão é rápida, e carregada de vieses inconscientes e emoções. Só racionalizamos o que aconteceu depois do fato consumado, e é aí que o indivíduo deve ser capaz de aprender com seus erros, e melhorar sua capacidade decisória”, afirma Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH.

Por isso, a Hogan Assessments desenvolveu um instrumento de avaliação para medir a capacidade de julgamento e o estilo de tomada de decisão. Conheça os oito perfis que mostram os estilos mais comuns de tomada de decisão:

O Auditor:  O perfil “Auditor” representa profissionais que tomam decisões baseadas em dados numéricos, que resolvem problemas táticos imediatos evitando, assim, riscos desnecessários. São bons em lidar com situações nas quais decisões pragmáticas são necessárias para minimizar ameaças e garantir pequenas vitórias. Por outro lado, não são tão bons em situações de longo prazo, que exigem inovação e criatividade, que são relativamente seguras, e onde os riscos podem oferecer recompensas.

O Cirurgião: Esse tipo toma decisões rápidas que minimizam os riscos e as ameaças baseadas na experiência prática. São bons em tomadas rápidas de decisão para consertar problemas urgentes ou que dependam do tempo. Não são tão bons em decisões que maximizam oportunidades de longo prazo, baseadas em dados ou pesquisas.

O Jogador de Cassino: Toma decisões rápidas e intuitivas que maximizam recompensas de curto prazo. Bons em decisões pragmáticas, tomadas no aqui-e-agora para maximizar ganhos e oportunidades. Não são tão bons em evitar riscos substanciais ou fracassos a longo prazo; têm a tendência de tentar acertar baseados somente na intuição.

O Operador da Bolsa: Toma decisões calculadas e baseadas em dados, feitas com cuidado e com o objetivo de obter ganhos de curto prazo e vitórias táticas. Bons em decisões pragmáticas usando dados, com o objetivo de produzir vitórias imediatas e concretas. Não tão bons em lidar com riscos de longo prazo, mais difíceis de quantificar.

O Investidor: Relativamente lento, o estilo de tomada de decisão baseado em dados maximiza os ganhos de longo prazo e a vantagem estratégica.  Bons em decisões cuidadosas e análises racionais, e quando é necessário ter paciência para conseguir ganhos maiores. Tendem a revisar decisões passadas. Não tão bons em decisões rápidas necessárias para resolver problemas imediatos e fazer correções, e quando os dados não levarão a decisões melhores.

O Tributarista: Esse estilo costuma tomar decisões baseadas em dados, e com o objetivo de criar uma defesa contra ameaças específicas. Bons em situações que requerem análises cuidadosas sobre ameaças de longo prazo, com consequências potenciais, nas quais tomadas de decisão rápidas não são necessárias. Não são tão bons em decisões rápidas e holísticas, que visam capitalizar sobre oportunidades imediatas.

O Político: Toma decisões rápidas, baseadas em uma visão global das opções estratégicas disponíveis, criadas para maximizar vantagens competitivas de longo prazo. Bons em pensar de forma holística e fora da caixa para capitalizar oportunidades de longo prazo. Não tão bons em resolver problemas imediatos; priorizam qualidade ao invés do pragmatismo.

O Jogador de Xadrez: Toma decisões rápidas usando a intuição e experiências passadas para minimizar ameaças em âmbito global e obter vantagens estratégicas no futuro. Bons em tomar decisões holísticas e abrangentes, e em articular uma forte posição defensiva para minimizar riscos e ameaças. Não tão bons em situações em que decisões rápidas são necessárias para ganhos imediatos. Tendem a superestimar o valor dos dados para identificar oportunidades.

 

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