Carreira e Educação

Pesquisa inédita sobre o futuro do trabalho e dos negócios

de Redação em 5 de setembro de 2019
Créditos: Shutterstock

Futuro do trabalho: estudo da Alelo aponta as principais mudanças e tendências impulsionadas por tecnologia e comportamentos, que devem nortear o mercado nos próximos anos

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A forma como trabalhamos será completamente diferente de tudo o que vivemos até aqui. Para mapear e prever como serão os novos modelos de trabalho, a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, preparou um estudo de futuro sobre como as novas tecnologias e os novos comportamentos impactarão diretamente na rotina, na maneira de consumir, no relacionamento entre empresas e clientes, nas formas de pagamento de bens e serviços e como isso tudo refletirá na maneira como as pessoas se relacionam com o trabalho.

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Mudanças que prometem revolucionar o futuro do trabalho

Segundo o World Economic Forum, Future of Jobs Report 2018, 50% dos empregos conhecidos não vão existir até 2030. Outro estudo, divulgado pela MacArthur Foundation em 2017, prevê que 65% das crianças em idade escolar trabalharão com coisas que ainda não existem hoje, ou seja, novas profissões irão surgir.

“Assim como a revolução industrial, estamos diante de uma nova onda de mudanças que impactará diretamente as profissões atuais e, de alguma forma, a todos os profissionais. Diante desse cenário, as profissões que irão se sobressair à automação são aquelas que demandam mais empatia e habilidades emocionais, e que por isso foram, por muito tempo, delegadas mais fortemente às mulheres, por exemplo, enfermeiras, cuidadoras e professoras ”, destaca Soraya Bahde, diretora de Gente e Inovação da Alelo.

Tendências
A pesquisa aponta cinco tendências: Consumo Consciente, Varejo Imersivo, A Era do Encantar, Flextabilidade e Pagamento Invisível.

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Em “Consumo Consciente”, as pessoas estão cada vez mais cientes do que podem exigir das marcas e empresas e de como elas podem fazer isso. A nova mentalidade é altruísta e voltada para a comunidade, mudando o comportamento de compra para um consumo mais responsável.

O varejo e o PDV foram analisados e a pesquisa traz o “Varejo Imersivo” como uma tendência, em que o ponto de venda físico já começa a ser redefinido para atender a outras demandas do consumidor. A otimização do tempo é um item importante. É preciso investir em novas alternativas de atendimento, nas quais o próprio consumidor pode controlar o tempo da sua jornada. Oferecer um ambiente mais interativo e caloroso também é necessário, além de fornecer conteúdos e até treinamentos, que façam sentido com o produto ou serviço oferecido.

O relacionamento com o consumidor foi estudado em “A Era do Encantar”. Big Data e Inteligência Artificial ajudam a saber e a prever o desejo do consumidor, o que permite oferecer um atendimento mais personalizado que o encante. Mais do que atender será preciso entender os consumidores.

Entre as macrotendências apontadas pela pesquisa, a Flexstabilidade mostra que os profissionais brasileiros ainda não se sentem tão seguros com modelos de trabalho totalmente flexíveis. Sendo assim, o futuro do trabalho é previsto como um mix entre estabilidade e flexibilidade, permitindo que as pessoas continuem atuando em empregos formais, porém, com maior equilíbrio entre suas vidas pessoais e seus trabalhos.

“O significado de sucesso no trabalho está mudando de dinheiro para prazer, os profissionais percebem que há mais opções e procuram por propósitos e maior qualidade de vida”, finaliza a diretora de Gente e Inovação da Alelo.

A maneira como pagaremos pelos bens e serviços já começaram a mudar e foi abordada na pesquisa como Pagamento Invisível. O surgimento de dispositivos como o NFC, o conceito de internet das coisas e a biometria prometem evoluir ainda mais, tornando o dinheiro um elemento mais abstrato.

“Outra característica prevista é que teremos cada vez mais pessoas que produzem e vendem seus próprios produtos e serviços a outras empresas ou diretamente para o consumidor final”, destaca Soraya.

A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a futurista Daniela Klaiman, formada em Tecnologia, Futurismo e Empreendedorismos pelo TIP (Transdiciplinary Innovation Program), da Universidade de Jerusalém, e com o apoio das especialistas: Monique Evelle, reconhecida pela Forbes como “30 under 30”, idealizadora de diferentes negócios da comunicação, educação e empreendedorismo sustentável; Mariana Fonseca, fundadora da Mariposa, empresa produtora de conteúdo sobre tendências e impacto social, e Gabriela Augustini, fundadora e diretora executiva do Olabi, uma organização focada em estimular o uso de tecnologias para transformação social.

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