Gestão

Presidente do Grupo Empreenda, César Souza, fala de valorização do RH

César Souza aponta que Recursos Humanos devem participar cada vez mais das estratégias das empresas

de Redação em 24 de maio de 2018
César Souza, presidente do Grupo Empreenda

César Souza, presidente do Grupo Empreenda

Os profissionais de Recursos Humanos devem tomar mais atitude para se destacarem perante os CEOs de suas empresas. Esse foi o desafio lançado por César Souza, presidente do Grupo Empreenda, aos participantes do RH Week, evento promovido pelo Experience Club, que aconteceu entre os dias 21 e 22 de maio.

Souza conta que está se reunindo presencialmente com CEOs de 150 diferentes empresas para entender como a área de Recursos Humanos está sendo percebida por grandes líderes. “Ao perguntar quais as equipes de maior valorização dentro das companhias, o RH chega apenas ao quinto lugar, perdendo destaque para financeiro, comercial, logística e jurídico. Precisamos alcançar a liderança na percepção dos CEOs”, afirma.

Dentre os pontos que podem ajudar a solucionar esse problema, está o Team Business, metodologia criada por Souza que, diferente do Team Building – que foca muito em atitude -, valoriza a definição de um propósito, a clareza de resultados, a cultura e os valores, e, principalmente o cliente, que deve estar no centro de tudo. O presidente do Empreenda, inclusive, criou um termo para defender esta última ideia: clientividade.

Ainda de acordo com Souza, “durante as conversas com os CEOs, foram levantados outros três pontos de alta importância para serem desenvolvidos pelos profissionais de RH”. Saiba mais sobre eles abaixo:

O RH na estratégia
Os CEOs ainda sentem falta de uma participação mais efetiva do RH nas estratégias da empresa. De acordo com Souza, está na hora dessa área se alinhar mais aos objetivos da companhia e se coautora de suas estratégias.

O desafio da integração
Não adianta ter muitos craques em sua equipe se eles não estão integrados e o RH deve ser o braço direito para garantir que os profissionais das empresas estejam alinhados. Souza, inclusive, faz uma analogia nesse aspecto com duas obras de Henri Matisse: “A música” representa as chamadas ilhas de competência, enquanto “A dança” diz respeito ao arquipélago de excelência. “O papel dos líderes é transformar ilhas de competência em arquipélagos de excelência”, afirma.

O contato humano na era da tecnologia
Com a robotização das empresas, a tendência é que o cuidado com as relações humanas seja deixado de lado, mas isso não pode acontecer. Na verdade, quanto mais tecnológica é a companhia, maior deve ser também o contato humano e um dos papéis do RH é garantir que isso aconteça.

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