Gestão

Razão e sensibilidade

de Jacqueline Sobral em 5 de fevereiro de 2015
Eliane Figueiredo / Crédito: Adriano Vizoni
Eliane Fiqueiredo: há diversas influências na contrução da inteligência emocional / Crédito: Adriano Vizoni

Com uma carreira brilhante de executivo da área de tecnologia, com direito a muito dinheiro na conta bancária, status e apartamento de luxo, Paulo Maurício Sucrmont Melo era, aos 40 anos, o que o mercado corporativo classifica como um símbolo do “sucesso”. No entanto, em um belo dia, ele simplesmente não conseguiu levantar da cama pela manhã; algo estava errado. “De repente, entrei em parafuso, tive síndrome do pânico e quase morri. Ao buscar minha recuperação, percebi que nada daquilo me trazia satisfação pessoal”, conta. O empresário foi à falência, começou a fazer terapia e passou por momentos de intensa reflexão sobre sua vida.

“Foi a melhor coisa que podia ter acontecido comigo. Precisava seguir outro caminho. Ao encontrar as respostas para esses processos de autodestruição e autocura, e me reerguer, resolvi ajudar aqueles que passam pelo mesmo que passei”, explica o atual life coach e diretor do Núcleo Pluri, mais conhecido pelo apelido de “Cari”, que já atendeu mais de 400 profissionais nos últimos dez anos.

A experiência de Cari ilustra uma questão muito importante na qual o mundo corporativo vem prestando atenção nos últimos anos: razão e emoção caminham juntas; não somos robôs a serviço do trabalho e nem “desligamos” o que sentimos ao entrar no escritório. Da mesma forma, seguir “fórmulas pré-fabricadas” do que é ser bem-sucedido pode render no mínimo um dia a dia infeliz, ou até problemas sérios de saúde, o que traz prejuízo não apenas para o funcionário, mas para toda a organização. O domínio técnico de um tema, a habilidade de executar uma tarefa com destreza e a capacidade de montar estratégias são, sem dúvida, itens que estão na lista de atributos esperados em um profissional qualificado. No entanto, nenhum deles se traduzirá em resultados concretos para o negócio se a chamada
Inteligência Emocional não estiver presente, principalmente em uma época em que relacionamento, trabalho em equipe e interação fazem parte da rotina de qualquer empresa.

Durante muito tempo, a máxima predominante atribuía ao Quociente Intelectual (QI) a responsabilidade pelo sucesso de uma pessoa. Hoje, porém, as teorias relacionadas ao desenvolvimento humano mostram que a Inteligência Emocional é parte fundamental dessa equação. Autores russos como o filósofo Mikhail Bakthin, estudioso da linguagem humana, e o psicólogo Lev Vigotski já no início do século 20 mostravam a importância das interações sobre o conhecimento e a formação de um indivíduo, superando essa dicotomia corpo e mente, matéria e espírito. Há mais de 50 anos, Dale Carnegie, autor do famoso livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, já afirmava que mais de 75% do sucesso de um líder estava relacionado a suas habilidades interpessoais. Marcos Fabossi, consultor e sócio-diretor da Crescimentum, lembra, entretanto, que foi só a partir de trabalhos científicos iniciados na década de 1980, com Peter Salovey e John Mayer, que a Inteligência Emocional ganhou novo significado, conquistando, finalmente, em 1995, a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo graças ao livro do psicólogo Daniel Goleman, que virou um best-seller.

Hilda Scarcella / Crédito: Adriano Vizoni
Hilda, da Maktub: problemas emocionais como causas de demissão / Crédito: Adriano Vizoni

Mas, afinal, o que é inteligência emocional? De acordo com o próprio Goleman, é “a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”. Em outras palavras, é o saber gerenciar as emoções, as suas próprias e as dos outros, da melhor forma possível. Agora, convenhamos, a tarefa pode ser tudo, menos fácil, não?

Perder o controle ao ser vítima de uma grosseria, berrar com alguém que já veio gritando na sua direção, ou brigar com uma pessoa que cometeu um erro grave e destruiu um projeto de meses muitas vezes parecem ser a única saída, e “virar as costas” para essas reações requer força de vontade, até porque a pressão é também fisiológica. Fabossi explica que a amígdala cortical, uma pequena glândula do cérebro, funciona como depósito de memória emocional e “sequestradora da razão”. Cada pessoa sente de um jeito quando a amígdala está prestes a entrar em cena: alguns têm um “frio na barriga”, outros ficam com as mãos suando, o rosto fervendo, ou a voz embargada, por exemplo. “Se não usamos inteligentemente a emoção quando somos confrontados com situações desafiadoras, nossa razão acaba sendo sequestrada por essa glândula e, como consequência, agimos de maneira desproporcional ao fato gerador, buscando algum tipo de recompensa imediata, algo como devolver um insulto ou uma fechada no trânsito”, avalia.

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Denize Dutra / Crédito: Divulgação
Denize da FGV: inteligências precisam ser desenvolvidas / Crédito: Divulgação

O consultor ensina que temperamento não é um destino, mas uma escolha. De forma mais direta ainda: quem determina o seu humor é você, não os outros. “Quando conversamos sobre o tema, é comum ouvir líderes dizendo algo como ‘Eu até tento controlar minhas emoções, mas quando percebo, já gritei com meus subordinados. Mas eles me conhecem e me entendem.’ Sempre que ouço esse tipo de comentário, pergunto: ‘Quer dizer que você não consegue controlar suas emoções com seus subordinados? E com seu chefe, você consegue?’ Aí vem a resposta: ‘Com meu chefe é diferente.’” Ou seja, com esforço, é possível aprender a ter autocontrole emocional, o que consiste na habilidade de lidar com seus próprios sentimentos e adequá-los a diversas situações.

Processo Único
Denize Dutra, que coordena o MBA em Gestão Estratégica e Econômica de RH da FGV no Rio, São Paulo e Brasília, afirma que a Inteligência Emocional, assim como a cognitiva, precisa ser desenvolvida. Existem vários “caminhos” para isso, que vão desde processos terapêuticos a atividades corporais, passando por treinamentos e atos religiosos. “Algumas práticas que são estimuladas pela filosofia, psicologia, budismo e algumas religiões, e que são conhecidas universalmente, podem ajudar a desenvolvê-la, como meditação, autoanálise, foco nas melhorias, disciplina para realizar algumas ações de desenvolvimento”, comenta. “No entanto, parte desse processo pode ser único, pois envolve autodescoberta e dependerá de diferenças individuis e dos diferentes contextos em que esta dinâmica pode ocorrer.”

A consultora Hilda Scarcella, diretora da Maktub, ressalta que 90% das demissões que ocorrem nas empresas são provenientes de problemas emocionais e não técnicos. “O que diferencia um profissional hoje? Saber se comunicar, se colocar, lidar com conflitos, saber ouvir, recuar e avançar na hora adequada, passar o bastão, negociar, liberar, ter empatia, conciliar, ter postura, atitude, saber reconhecer”, avalia. “A pessoa precisa estar interessada e aberta a buscar recursos para que suas falhas possam ampliar suas competências.”

Paulo Maurício Sucrmont Melo / Crédito: Adriano Vizoni
Sucrmont, do Núcleo Pluri: buscar o autoconhecimento foi doloroso, mas necessário / Crédito: Adriano Vizoni

Voltando ao trabalho de Goleman, Denize, que também atua como consultora em desenvolvimento de líderes, destaca que a capacidade de lidar com as próprias emoções e com as dos outros depende basicamente de cinco atributos: autoconhecimento; automotivação; autocontrole; empatia; e sociabilidade. A partir desses, outras características estão associadas à Inteligência Emocional, como resiliência, adaptação, flexibilidade, assertividade e intuição. Já Hilda trata do tema a partir de dois tipos de inteligência, a intrapessoal e a interpessoal. A primeira diz respeito à relação do sujeito com ele próprio. “É o autoconhecimento, o autocontrole, a automotivação. A forma como eu estou comigo determina como estou com os outros. Como me coloco diante das pessoas? Como é a minha autoestima, quais são meus valores e fragilidades, o que me agrada? Como manter minhas emoções sob controle? Sou capaz de criar desafios para mim mesma? Sou capaz de sobreviver sem feedback?”, explica. Já a interpessoal consiste na relação do sujeito com o mundo, está ligada à empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro), de se relacionar construtivamente.

A consultora Eliane Figueiredo resume a Inteligência Emocional citando quatro ações: como eu me conheço; se eu gerencio minhas emoções; se consigo perceber o outro; e se ajo de forma eficaz com o outro no relacionamento interpessoal. “Claro que é muito difícil! Quando falamos de comportamentos, é preciso lembrar que eles vêm sendo construídos desde que nascemos, sob influência de pais, professores e outras pessoas. Mas é possível, sim, desenvolver essas capacidades, com paciência e dedicação”, diz.

Como eu quero ser

Uma metáfora que ilustra a Inteligência Emocional

Certo dia, um escritor acompanhou seu amigo até a banca de jornal onde ele costumava comprar diariamente o seu exemplar. Ao se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro, e em resposta recebeu um tratamento rude e grosseiro. O amigo, então, pegou o jornal, que foi jogado em sua direção, pagou, sorriu, agradeceu e desejou um ótimo dia ao jornaleiro. Quando ambos caminhavam de volta, o escritor intrigado perguntou ao seu amigo:

* Você compra jornal aqui todos os dias?
* Sim – respondeu o amigo.
* E ele sempre o trata assim, com tanta grosseria?
* Sim – respondeu o rapaz – Infelizmente é sempre assim…
* E você é sempre tão educado e amigável com ele?
* Sim, sempre.
* E por que você é tão educado com ele, se ele é tão grosso com você?
* Bem, é porque eu não quero que ele decida como eu devo ser.

 

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Flora Victoria / Crédito: Divulgação
Flora, da Sociedade Brasileira de Coaching: aprender a lidar com as emoções / Crédito: Divulgação

Autoconhecimento
Para Eline Kullock, presidente da Stanton Chase International, especializada em seleção de executivos, o autoconhecimento é uma das competências mais importantes nos dias de hoje e, ao mesmo tempo, é o atributo que mais falta aos jovens que ingressam no mercado de trabalho, devido a uma educação que prioriza o elogio em detrimento da maturidade. “Estamos em um momento complicado, no qual damos prêmio até para o último lugar nas escolas, pois vários educadores defendem que a criança aprende mais com a autoestima alta. O que estamos percebendo é que esses jovens crescem sem aprender a se conhecer, falta amadurecimento”, aponta a executiva. “A fase recente da economia brasileira só favoreceu esse cenário, pois ao receber um feedback negativo sobre sua atuação, esses jovens simplesmente estavam trocando de emprego, para fugir da frustração. Eles vão ter de mudar essa atitude.”

É quase uma unanimidade entre os especialistas e consultores que as profissões e cargos que mais precisam de Inteligência Emocional são aqueles cujo contato com pessoas é constante e “em tempo real”, o que é predominante na área de serviços. “Ela torna-se também essencial na função de liderança, basta observar os problemas envolvendo líder e liderado; quase nunca são de caráter técnico, geralmente, ocorrem por problemas de relacionamento ou falta de diálogo”, analisa Denize.

Para o diretor do Núcleo Pluri, é justamente na liderança que a Inteligência Emocional precisa ser desenvolvida — e o consultor enfatiza que líder não é sinônimo apenas de gestor, mas do profissional que se torna uma referência para outros e, portanto, precisa dar o exemplo em termos de autoconhecimento e de controle de emoções. O problema é que algumas empresas pregam uma política de autonomia que pune erros. “Existe essa distorção em algumas organizações, fruto de um modelo antiquado de líder e liderado.”

Fábio Rosé / Crédito: Divulgação
Rosé, da L'Oréal: reflexão pessoal sobre os estilos de liderança / Crédito: Divulgação

O papel dos líderes
A diretora da Maktub concorda sobre a importância do papel dos líderes no desenvolvimento da Inteligência Emocional das equipes de uma empresa. “Infelizmente, ainda há uma liderança com taco de beisebol hoje nas mãos. Não adianta promover cursos na empresa, se não houver uma gestão compatível. O tema não é teórico, é preciso existir uma cultura participativa, uma mentalidade de compartilhamento, uma política de incentivo e de empoderamento de pessoas”, defende.

Para Flora Victoria, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, a capacitação individual ou em grupo é muito importante para o processo. “Todos nós temos a possibilidade de aprender a lidar com as emoções, independemente do nível de dificuldade que esse aprendizado possa exigir, e o RH abriga o maior valor das empresas, que é a percepção do potencial humano. É possível e desejável treinar, capacitar e desenvolver as habilidades de todos os colaboradores.” Enquanto os treinamentos são coletivos e estimulam a convivência em grupo, o que é importante para o tema, o coaching em geral é uma prática indivi­dual mais focada nas necessidades de cada profissional.

A psicóloga Cleide Jabarra, da Astem, empresa de assessoria em pessoas, acrescenta que o RH pode contribuir para um ambiente propício à produtividade e ao relacionamento, ao estabelecer um canal de comunicação com os funcionários para ouvir suas queixas, frustrações, méritos e desejos. “Um clima organizacional harmônico, onde as pessoas se respeitam e são valorizadas, e o uso de ferramentas de feedbacks, levando o funcionário a se motivar mediante uma crítica construtiva, são exemplos do que a empresa pode fazer.”

Transparência
Katia Ikeda, superintendente de pessoas e processos da Brasilprev, concorda com Cleide e adiciona a transparência como um dos valores que precisam ser postos em prática para que os funcionários sejam incentivados a lidar melhor com suas emoções. “ Acreditamos que, em primeiro lugar, para que a inteligência emocional de um grupo de pessoas seja desenvolvida, é necessário um ambiente satisfatório, com segurança e respeito. Para isso, é muito importante que os colaboradores tenham clareza  do que é esperado do seu trabalho”, avalia. “Valores organizacionais e modelo de competências estabelecidos e disseminados da maneira transparente, missão e visão corporativas declaradas para todos os públicos, permitem que cada colaborador saiba o objetivo  da companhia e a forma adotada para que isso aconteça. Esse modelo gerencia as expectativas de ambas as partes e propicia que possíveis frustrações sejam previstas e mitigadas.”

O autoconhecimento de seus colaboradores é trabalhado na Brasilprev por meio de uma ferramenta conhecida como Ciclo de Desempenho, que prevê uma etapa específica de autoavaliação, em que o colaborador é convidado a uma reflexão sobre sua atuação ao longo do ano e os comportamentos adotados para o alcance de seus objetivos. Essa avaliação é utilizada como insumo para o processo de feedback entre o colaborador e o gestor, além de ações de assessment.

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Katia Ikeda / Crédito: Divulgação
Katia, da Brasilprev: um ambiente satisfação, com segurança e respeito / Crédito: Divulgação

A L’Oréal, por sua vez, criou recentemente um programa chamado Leaders for Change, que acompanha seus 100 principais executivos na condução de um plano de crescimento da unidade no Brasil, na qual um dos focos principais é o amadurecimento de suas qualidades como gestores. “É fundamental proporcionar momentos de reflexão sobre seus estilos de liderança e aumentar a consciência sobre o impacto que temos no dia a dia de nossos times. Isso é, sem dúvida, uma forma de impactar o nível de Inteligência Emocional, tanto individual quanto coletivamente”, destaca Fábio Rosé, diretor-geral de RH da multinacional francesa. “O Leaders for Change combina programas modulares de sala de aula com projetos multidisciplinares que atacam as principais prioridades atuais da L‘Oréal. Essa combinação faz com que a apropriação de novos comportamentos seja ainda maior, influenciando o modus operandi da organização.”

Denize Dutra acredita que a valorização da Inteligência Emocional já é realidade para algumas empresas, mas em muitas companhias o discurso ainda não tem total aderência nas práticas de gestão, nos processos decisórios e nos ambientes. “Nesses 33 anos atuando com o desenvolvimento humano em organizações, ainda percebo a dificuldade das pessoas de expressarem suas emoções e saberem como lidar com as emoções de seus pares, subordinados e clientes”, avalia. “Em algumas empresas, ainda se estimula a cultura de que o sucesso exige racionalidade e distanciamento afetivo e emocional, comportamento ainda muito forte no mercado financeiro e em empresas de tecnologia de ponta.”

Rogério Chér, consultor e autor de Engajamento, livro sobre carreira, afirma que a essência da Inteligência Emocional depende do alinhamento de três fatores: pensamentos; sentimentos; e comportamentos. Como parte da dinâmica que leva para as empresas, ele questiona os líderes a pensarem sobre os valores da organização a partir do que consideram importante para si.

“Quase todos os líderes sabem falar sobre a cultura da empresa, mas o que eu pergunto para eles é o seguinte: quais são os cinco valores que orientaram ou orientam profundamente sua vida pessoal e profissional e o que guia suas escolhas, hierarquicamente? O sujeito que consegue olhar para os seus próprios valores não fala sobre os valores da empresa como um ‘papagaio’, mas enxerga compatibilidade entre eles.”

O grande desafio, segundo Chér, é levar as pessoas a se “descongelarem”. “Desde a infância, aprendemos frases como ‘Não foi nada’, ‘Não chora’, ‘Engole o choro’. Crescemos como verdadeiros icebergs e, aí, muitos acabam achando que vulnerabilidade é sinônimo de fraqueza, quando, na verdade, precisamos mostrar que somos vulneráveis para nos relacionar com o outro de verdade, e isso requer coragem”, explica. “A boa notícia é que a vida se encarrega de oferecer momentos
de descongelamento.”

 

Rumo ao autoconhecimento

Os consultores e especialistas ouvidos ressaltam que o autoconhecimento é um processo que ocorre de dentro para fora. Por isso salientamos, abaixo, algumas práticas que o indivíduo pode adotar em seu dia a dia para ressaltar essa prática:

1. Não colocar a marcha na primeira posição: A autocrítica é uma ferramenta importante. Passou por um momento difícil com alguém, ou por uma situação de desentendimento, pergunte a si próprio: será que agi certo ou me excedi? A reflexão sobre as próprias atitudes é muito importante.

2. Forças e fraquezas: É fundamental que a pessoa tente identificar o que a deixa nervosa, em que situações ela tende a perder o controle, quando não consegue lidar direito com as próprias emoções. O contrário também merece a atenção: em que contextos ela fica mais à vontade, o que a deixa mais feliz.

3. Pedir feedback: Estar aberto ao que chefes, subordinados, clientes e outras pessoas têm a falar sobre você. Que imagem você está passando para os outros? “Ah, mas não tive a intenção” — será que o outro percebeu isso?

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