Gestão

Realizações reconhecidas

de Natália Leão em 18 de setembro de 2012

Melhor - Gestão de pessoasDividir cada bom momento, celebrar cada nova conquista, compartilhar os desafios e metas e comemorar em equipe os acontecimentos importantes. É esse espírito festivo que motiva os 147 funcionários da SAS Institute Brasil, empresa da área de TI. Em meio a um dia regular de trabalho, é comum ouvir sinos badalando a todo vapor, junto a gritos, cumprimentos e saudações. Esse é o sinal dado quando uma equipe fecha um grande negócio, e o feito é comemorado por todos. “Poderíamos recompensar financeiramente, mas queremos mais que isso, queremos motivar”, diz Ednalva Costa Vasconcelos, diretora de finanças e RH – Cone Sul da SAS. “Quando a pessoa toca o sino, ela sente que aquela conquista é dela e não apenas do presidente ou do diretor da área.” 

Na SAS, celebrar não significa apenas comemorar bons resultados, mas compartilhar absolutamente tudo para que todos tenham um objetivo comum. Não é à toa que uma das celebrações mais importantes é o Kick-off anual. “Diferente das instituições que investem apenas nas festas de fim de ano, nós fazemos um encontro no começo do ano, para rever as conquistas, as deficiências e transformar isso em energia produtiva para o ano que começa”, diz Ednalva. Em 2011, o encontro aconteceu em uma praia da Bahia. E a diretora garante: “Não levamos ninguém para ficar trancado em reuniões intermináveis. Fazemos só as indispensáveis. No restante do tempo, queremos que os funcionários interajam de forma espontânea, na piscina e em festas.” 

Além das celebrações de fim e começo de ano, os colaboradores se reúnem a cada três meses para tratar da situação da empresa. “Somos muito claros sobre tudo, pois não adianta chegar em dezembro e dizer que não cumprimos as metas; precisamos conversar sobre isso sempre”, diz Ednalva. Essas reuniões geralmente são seguidas de um happy hour. Dentro da sede, os colaboradores podem usufruir o Espaço SAS, um local destinado a jogos, lazer, alimentação e descanso, com direito a manicure, massagem, e “lanchinhos” gratuitos. Para quem acha que falta seriedade nesse ambiente de trabalho, Ednalva reforça: “Informalidade não tem nenhuma relação com irresponsabilidade, ao contrário: essa maneira descontraída de trabalhar melhorou, e muito, os resultados da empresa.” Apesar da desconfiança inicial de alguns gestores, que acreditavam que esse tipo de “detalhe” não traria retorno, o certo foi que, desde a mudança, a SAS testemunhou crescimento nas vendas, pagamentos de royalties, lucratividade e número de funcionários. Prova de que, nesse caso, a informalidade merece ser celebrada. 

 

 

 

 

 

 

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