Sem limites…

de em 17 de outubro de 2011

Muito se fala sobre o comportamento dos profissionais nas mídias sociais, mas pouco se ouve sobre o limite dos RHs nessa área. Afinal, até onde um recrutador pode ir ao vasculhar a vida pessoal de um candidato na web? Há algum limite? Na visão do consultor da DBM, Rogério Sepa, não. “Tudo o que é público não só pode como deve ser alvo de consulta”, afirma. Segundo Sepa, as redes sociais (se bem utilizadas) possuem um potencial enorme para recrutar profissionais. Para ele, o princípio da web, além de público, é também de colaboração. “Isso permite, em muitos casos, que o recrutador observe a ideologia, a postura, o comportamento, o conhecimento técnico, o histórico profissional e as várias outras informações que podem ter impacto não só de restrição, mas também de encorajamento de convites para processos seletivos”, completa.


… mas com bom-senso
Sepa ressalta que os profissionais de RH precisam de bom-senso ao investigar a vida dos candidatos. “Se vejo a foto de um candidato no Facebook, por exemplo, com um copo de cerveja na mão, preciso entender que isso não significa que ele é um alcoólatra. Por outro lado, se vejo a pessoa fazendo apologias ostensivas ao consumo do álcool, uma grande quantidade de fotos com um padrão recorrente, ou mesmo, em um nível mais exagerado, é preciso começar a se preocupar”, explica.

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