Gestão

Ambiente de trabalho com pessoas felizes é bom para todos

de Redação em 23 de agosto de 2019
Créditos: Shutterstock

Equilibrar a vida pessoal com a do trabalho é um desafio para qualquer pessoa. A quantidade, às vezes, excessiva de trabalho e os curtos prazos para entrega das tarefas influenciam no estado da saúde física, mental e emocional de qualquer pessoa que, consequentemente, afetará a produtividade.

Leia também:

Síndrome de Burnout: afinal, é ou não uma doença?

Créditos: Shutterstock

Esse importante equilíbrio é fundamental para que todo profissional alcance o bem-estar e a felicidade dentro do ambiente corporativo. O mesmo estado físico, mental e emocional de um profissional vai refletir positivamente nos negócios da organização, pois melhora performance e produtividade do trabalhador, que entregará suas tarefas com mais qualidade, o que também é muito importante.

Mas, o que faz um profissional se sentir mais feliz no trabalho?. Segundo pesquisa Chegou a hora de ser feliz no trabalho – Os segredos das empresas e colaboradores mais felizes, da Robert Half, realizado no terceiro trimestre de 2016, que avaliou mais de 23 mil profissionais de oito países diferentes, orgulho, igualdade, respeito e se sentir valorizado são os três pontos mais importantes que, para os colaboradores, são fundamentais para a promoção da felicidade no ambiente corporativo.

A felicidade no trabalho pode ser subjetiva, pois esse conceito pode ser diferente para cada pessoa. Para alguns pode ser trabalhar com aquilo que gosta. Para outros pode ser ganhar um excelente salário ou, até mesmo, poder usufruir de bons benefícios e experiências. A verdade é que, independentemente do significado que ela representa para cada pessoa, os benefícios serão iguais para a empresa quanto para o próprio profissional.

Por outro lado, ter um profissional infeliz na equipe pode ser um “desastre”, como comenta Astrid Vieira, diretora e consultora da empresa Leaders-HR. “Profissionais insatisfeitos geram uma produtividade baixa, índice de adoecimento alto, ou seja, profissionais pouco resistentes, sem criatividade e sem inovação”.

Outras consequências disso podem ser o aumento do absenteísmo, utilização constante e, em muitos casos, incorreto do plano de saude, execução do trabalho sem animo, com pouca vontade e, muitas vezes, de modo que prejudique toda a equipe e empresa.

O “termômetro da felicidade” no processo seletivo

Créditos: Shutterstock

Existem diferentes estratégias e acoes para identificar e promover o bem-estar dos funcionários – que resultará um um colaborador mais feliz no dia a dia de trabalho – ou até mesmo impedir que o próprio chegue ao ponto de desgaste físico, mental e emocional. A etapa inicial do processo seletivo para contratação de novos profissionais, por exemplo, é um excelente momento para buscar os mais empolgados, motivas e determinados pela vaga, pela oportunidade oferecida, pela empresa.

Por isso, o processo seletivo para uma vaga pode – e deve ser – um importante termômetro para identificar o estado emocional dos profissionais. Segundo Vieira, “através das emoções positivas durante a entrevista, em que os profissionais apresentam brilho nos olhos e se demonstram felizes por estar participando do processo seletivo. Dessa forma, a vibração sobe e o profissional se destaca”.

E não fica apensas restrito ao processo seletivo, como um processo importante na identificação e contratação de profissionais felizes, que demonstram este sentimento tão importante para ambos a curto, médio e longo prazos.

O feedback e o reconhecimento de um profissional já contratado pela empresa, é fundamental para a carreira do colaborador. Isso o ajuda a fazer uma autoanálise do seu desempenho e traz satisfação própria. Na Leaders-HR não é diferente, como comenta Astrid Vieira: “É importante que os funcionários se sintam reconhecidos. Por isso, nós reforçamos, tanto aos colaboradores quanto nossos clientes, o processo de gratidão. As pessoas felizes normalmente são mais gratas pelas oportunidades, pelas conquistas e pela vida. São pessoas que aprenderam a ter um olhar positivo para os desafios, como também para as conquistas”.

A pesquisa Chegou a hora de ser feliz no trabalho – Os segredos das empresas e colaboradores mais felizes, da Robert Half, também classificou 6 fatores que influenciam a felicidade do colaborador: A combinação certa para o cargo e a empresa, a sensação de empoderamento, se sentir valorizado, trabalho interessante e significativo, questão de igualdade e relações de trabalho positivas.

Compartilhe nas redes sociais!

Enviar por e-mail