Carreira e Educação

Como transformar metas de ano novo em realidade

de Redação em 13 de dezembro de 2019

Consultor de carreiras fala dos desafios de transformar nossas metas de ano novo em realidade

O fim de um ciclo e o início de um novo ano sempre são acompanhados por promessas de mudanças. De acordo com o coach e consultor de carreira Emerson Weslei Dias, a troca de ano é uma ótima oportunidade para fazer um “balanço” e pensar sobre novas possibilidades na vida pessoal e profissional.

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“Coloque numa folha de papel tudo que deu certo e o que não deu certo neste ano. Para cada item identifique a razão: aquilo que não foi possível realizar elenque como prioridade para o próximo ano e aquilo que já conquistou continue comemorando e coloque em destaque numa outra folha. Lembre-se de sempre ver essa folha ao longo do ano, ela te dará forças para enfrentar as dificuldades enquanto estiver executando o que se comprometeu para o próximo período”, afirma.

Uma boa maneira de se organizar para que os sonhos se tornem realidade é colocar em prática o ciclo PDCA, um método de gestão utilizado para controle e melhoria de processos, que teve origem em 1620, com Francis Bacon. A metodologia é muito usada no planejamento estratégico de empresas, mas também pode ser adaptada à nossa realidade particular. Dividido em quatro fases, cada uma delas é representada por uma das letras: Plan-Do-Check-Act, ou seja, Planejar-Fazer-Verificar-Agir.

Crédito: Freepik

P = Planejar
“Esse é o momento mais importante, pois é onde se define a meta desejada e como alcançá-la”, explica Dias. O ciclo começa com o planejamento; estabeleça os seus objetivos e um plano de ação, os caminhos que você deve trilhar e o que você vai precisar para chegar lá como por exemplo: ferramentas, conhecimento, contatos, etc.

D = Fazer
De acordo com o especialista, é nessa fase em que tudo o que foi planejado deve se tornar real. “É a hora de colocar o plano em prática, ou seja, executar as ações necessárias que você estabeleceu para alcançar suas metas”, diz. Acima de tudo, é necessário ter muita disciplina, pois o sucesso dessa etapa depende muito de suas atitudes.

C = Verificar
Na terceira etapa é hora de avaliar o alcance da meta e a execução das ações propostas. Esse processo é essencial para o acompanhamento e a avaliação do ciclo. “É preciso ser crítico e analisar se o que você planejou está sendo executado e se o que está sendo executado está trazendo os resultados que você esperava. Em outras palavras, você vai ter que avaliar se o seu caminho está correto e se suas metas estão mais próximas”, ressalta.

A = Agir (Corrigir)
Aqui é preciso se basear no resultado que foi verificado na etapa anterior. Se você encontrou falhas é agora a hora de agir criando ações corretivas, cobrindo as eventuais falhas que o seu processo de execução possui. Tome uma ação e pense que tipo deve ser aplicada: corretiva (se houve problema), preventiva (se poderia ter havido algum problema) ou padrão (se ocorreu tudo bem). Feito isso, inicie novamente o ciclo. “É assim que se consegue a melhoria continua que vai ajudar na implantação do seu ano novo, vida nova”, enfatiza Dias.

Para ilustrar a aplicação do ciclo PDCA, o coach dá como exemplo alguém que deseja emagrecer. Após a definição do objetivo, parte-se para o planejamento: qual será a meta de peso, qual o tipo de regime adotado, a carga de atividades físicas e sua frequência, academia escolhida, personal trainer, horários, dias… Segundo Dias, devemos sempre lembrar que “as metas são estabelecidas para estreitar a distância entre o real e o ideal”.

Quando temos o plano definido, então, partimos para a fase de execução. Já na terceira fase é quando temos que analisar se os indicadores que definimos estão acontecendo. Nesse momento algumas perguntas podem ser feitas: A meta de emagrecer determinada quantidade de quilos por mês está sendo alcançada? O cronograma de atividades físicas está sendo cumprido? A dieta está sendo seguida?

O coach explica que os resultados colhidos da avaliação da fase “C” são os que levamos para a fase “A”. “É nesse momento que muitos falham, porque, na fase “A” temos que enfrentar a verdade dos fatos. Se estamos seguindo bem a ação de “A”, devemos seguir adiante como estamos ou replanejar tudo para uma meta mais agressiva. Caso contrário, se não estamos indo bem, precisamos voltar à fase “P” e rever os planos. Ou, se os planos estão corretos, devemos identificar o motivo pelo qual os indicadores apontam problemas – muito provavelmente porque a execução da ação “D” não está acontecendo da forma planejada”, diz.

Além disso, ele ressalta a importância de colocar os planos em prática. “Não adianta conhecer todos os tipos de regimes, dietas e atividades físicas se você não os põe em prática. Se quer emagrecer, não adianta querer que outros façam exercícios ou dietas, é você mesmo quem tem que fazê-los. Afinal, ninguém pode fazer a sua parte por você˜, enfatiza.

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