Comunicação empática moderniza a gestão de RH e aumenta a confiança mútua

de Marco Ornellas em 22 de fevereiro de 2018
Marco Ornellas é coach, membro da ICF – International Coaching Federation, e consultor em desenvolvimento organizacional com foco em RH
 Marco Ornellas é coach, membro da ICF – International Coaching Federation, e consultor em desenvolvimento organizacional com foco em RH

Marco Ornellas é coach, membro da ICF – International Coaching Federation, e consultor em desenvolvimento organizacional com foco em RH

A qualidade da relação entre as pessoas e, em particular, do gestor e sua equipe, afeta significativamente o desempenho no trabalho. Por esse motivo, uma comunicação empática é apontada como uma excelente forma de estreitar e aperfeiçoar esse relacionamento.

A comunicação empática se baseia na empatia gerada entre os interlocutores, bem como na valorização e respeito do outro – metaforicamente, é “calçar os sapatos do outro”. No contexto organizacional, esse tipo de comunicação tem como princípio a troca e compreensão mútua, na qual líderes e liderados, ou demais interlocutores, se igualam para dialogar, entrar em acordo e, consequentemente, melhorar o trabalho e produtividade por meio de uma comunicação clara e respeitosa.

Por meio da comunicação empática, conseguimos uma relação mais respeitosa e métodos de gestão mais efetivos – melhor entendimento das situações vividas por cada pessoa e o melhor tratamento com o mesmo. Dessa forma, surge uma relação baseada em parceria e confiança mútua e, consequentemente, surge um “ânimo e admiração extra” para melhor comportamento profissional e melhor desempenho para a empresa.

É um tipo de comunicação baseada em identificação de emoções expressadas de forma verbal (escritas ou faladas) ou visual (gestos e fisionomias) que permite descobrir os motivos e intenção do outro: se é individualista ou tem espírito de equipe, se apresenta bom ou mau desempenho, se é engajado ou não é engajado com os valores da empresa, entre outros aspectos.

Mas a empatia só funciona se houver um segundo e mais importante passo por parte dos líderes: agir. Vale a ressalva que essas ações devem ser praticadas com a proposta de criar confiança no relacionamento.

São essas duas situações (descobrir e agir) que permitem reforçar o conceito da nova mentalidade dentro da organização: alavancar o potencial coletivo de conhecimento das empresas, que está inserida no mais recente papel criado para o setor de RH, que é do Designer Organizacional.

Trata-se do profissional que apresenta um posicionamento mais assertivo sobre o presente e o futuro da empresa. É responsável por ampliar as competências organizacionais da equipe de trabalho e repensar seu propósito dentro da empresa ao redesenhar papéis, prioridades, planos, investimentos e outros fatores fundamentais à realização da estratégia corporativa.

Atuando com foco no grupo e não no indivíduo, o Designer Organizacional que pratica a comunicação empática também contribui para aperfeiçoar o relacionamento interno e administrar um problema quase inevitável no ambiente de trabalho: a acirrada competitividade entre os profissionais por destaque perante os superiores, também conhecida como “briga de egos”, em uma disputa para ver quem se sai melhor na função.

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