Cultura de pertencimento

de em 19 de novembro de 2010

No Laboratório Sabin, rede de referência no Brasil com uma carteira de mais de um milhão de clientes e 62 unidades em três Estados, a cultura de alta performance é proporcionada, em primeiro lugar, por uma sensação de “pertencimento” das pessoas. “Trabalhamos baseados fortemente em valores que foram definidos pelos próprios funcionários”, adianta a superintendente de RH, Marly Vidal. Segundo ela, definir os valores foi um processo que envolveu os colaboradores mais antigos de casa e chegou a sete itens que são a premissa para todas as ações e estratégias da empresa.

Além desse alinhamento de ideias, o funcionário tem liberdade para dar sugestões e sente que há transparência nas decisões. “A pior crise que uma empresa pode ter é a de confiança”, diz Marly. Um exemplo dessa preocupação está na seleção de pessoas para ocupar posições mais altas dentro da empresa. De acordo com a superintendente, 100% dos cargos de liderança das 62 unidades do Sabin foram ocupados por meio de processos internos. “É uma política de confiança. Quando surge uma vaga, eu não busco no mercado”, diz.

Para reforçar a confiança, a empresa instituiu prêmios de fidelidade, tem suas metas divulgadas para a totalidade do pessoal, garante participação nos resultados, bônus e benefícios baseados na meritocracia. Ainda assim, a gestão de pessoas procura trabalhar o papel das lideranças para inspirar continuamente o grupo e investir em ações como o feedback, por exemplo.

Com sede em Brasília, é natural que um dos principais concorrentes da empresa em relação à ocupação das melhores vagas seja o funcionalismo público, mas, mesmo assim, o Sabin procura estabelecer algumas variáveis para reter seus talentos e “brigar” contra a estabilidade do setor estatal. “As pessoas veem que a empresa quer contribuir com a qualidade de vida. Elas pensam: ´A empresa tem cuidados comigo, com minha família´”, aponta Marly. Entre esses “cuidados” estão desde questões de política financeira e de bonificação quanto a inauguração recente de uma academia de ginástica na sede ou a parceria com uma agência para programar viagens de férias. “Gostamos muito de celebrar”, resume.

Para Marly, a busca da excelência também deve passar pelo dia a dia do trabalho. Afinal, o “produto” de um laboratório é o relacionamento com o cliente e nesse contexto o papel do indivíduo ganha mais relevância. Atualmente, a média de idade entre os quase mil funcionários do Laboratório Sabin é de 29 anos, sendo 72% mulheres. “Temos investido em relacionamento, buscando diminuir conflitos entre colegas. Isso se reflete em mais bem-estar e em melhor produtividade”, diz.  

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