Educação

Educação alinhada com o mundo pós-pandemia

O investimento no amadurecimento digital ganha caráter de urgência para as empresas que querem sobreviver no novo contexto desenhado pela pandemia

Se uma área despontou como essencial nesse mundo que antecede o novo normal, sem dúvida é a da Tecnologia. Desde a necessidade de fazer o movimento de colaboradores do escritório para casa, preservando a conexão entre todo o time e, sobretudo, o funcionamento da operação, até a segurança de dados, armazenamento em nuvem, por aí afora. Isso, só para começar.

Ficou muito claro para os gestores que, quem ainda não iniciou sua transformação digital, precisará correr atrás desta que será regra de sobrevivência.

Há certo consenso entre as grandes consultorias de que, pelo menos, metade das empresas do futuro vai precisar de um conjunto de skills que a nossa atual força de trabalho está pouco qualificada.

“São competências muito importantes e escassas, aqui no Brasil, como a capacidade de colaborar, conseguir trabalhar com espírito crítico, ou seja, fazer críticas construtivas e ter uma visão crítica, encontrar ângulos que desafiem sua visão tradicional, colaborar no ambiente digital. Isso é muito desafiador em uma organização mais centralizada, mais baseada no comando e controle”, enumera o professor e especialista em educação corporativa André Nardy.

Sem inteligência emocional, acredita Nardy, é muito difícil que isso tudo aconteça. “Você precisa ter capacidade de se colocar para ajudar na mudança, buscar o seu autoconhecimento para entender onde você está nisso”, diz.

Amadurecimento digital

Há outras habilidades esperadas no futuro. Mas a equação é complexa. Em resumo, é uma combinação de comportamento, inteligência emocional e ampliação do olhar com a busca do amadurecimento digital.

O Brain, centro de inovação e negócios digitais, fundado em 2017 pela Algar Telecom, inicialmente para evoluir a gestão da inovação, mindset ágil e pensar soluções disruptivas para o Grupo Algar, está lançando o Brain Innovation Academy.

O braço de educação terá o objetivo de capacitar e desenvolver profissionais para os desafios do futuro. A iniciativa será voltada tanto para profissionais que estejam procurando capacitação quanto para empresas, com foco nas organizações que precisam treinar seus funcionários.

“O projeto nasceu da observação de algumas necessidades do ecossistema de empresas que buscam inovar em seus mercados, e da própria necessidade de capacitação interna dos’ brainers’, como a empresa chama seus colaboradores. Decidimos gerar uma nova frente de atuação dentro do Brain para preparar profissionais para o futuro por meio da experiência vivencial em ambientes disruptivos ”, conta Zaima Milazzo, presidente do Brain.

Os conteúdos serão desenvolvidos em uma espécie de open innovation, sendo possível a construção interna ou via parceiros, e terão conceitos como inteligência artificial, deep learning e machine learning, big data e analytics, digital marketing, product management, cloud e edge computing.

Métodos como Kanban, Framework Scrum, Design Sprint, Lean Inception e Design Thinking farão parte da programação. Além disso, serão trabalhadas competências essenciais para promover inovação, como autonomia, criatividade, tomada de decisão, visão de negócio, adaptabilidade, jogo de cintura, gestão de risco, colaboração e pensamento sistêmico serão bastante trabalhadas.

“As pessoas poderão aprender na prática e inseridas dentro de um universo totalmente voltado para a inovação”, conta Milazzo.

Neste primeiro momento, por conta do contexto da pandemia, o foco da Brain Academy serão os webinars e, na sequência, o ensino a distância.

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