Com a pandemia, o mercado de Tecnologia e Informação (TI) se viu em superaquecimento. As empresas que antes trabalhavam em escritórios aderiram ao home office e com a transformação exigiu-se melhorias em sistemas e ferramentas, agora acessados de casa.  Por consequência, as vagas de emprego proliferaram, mas ainda continuam em aberto. 

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação –  Brasscom,  no ano de 2020, o número de vagas dentro da área aumentou 1,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que equivale a um total de quase 2 milhões de vagas.  Porém com a alta demanda, o setor sofre com a mão de obra de profissionais qualificados.

“As universidades não conseguem suprir a demanda do mercado. E as empresas querem contratar pessoas com experiência”. São necessárias ações para reverter essa situação, aponta Miguel Macedo, diretor de Canais e Marketing da Trend Micro na América Latina, que promove o programa de Certificação em Segurança de TI a jovens recém- formados em ciências da computação. O perfil de jovens talentos é essencial na cultura das corporações. Eles estão sempre dispostos a desafio, a mudança e abertos ao novo. 

O mercado da cibersegurança, TI, ciência  de dados e de  Inteligência Artificial não possuem muitos profissionais na área e os que estão possuem um alto valor mensal aos  contratantes.  A qualificação e inclusão o de Jovens Talentos é uma saída para encarar esse déficit no mercado de trabalho. “Jovens que participam de programas de capacitação tem uma resiliência enorme, tem muita força de vontade e participação. E as empresas precisam de pessoas jovens que tenham muita vontade de aprender e que já tenham a parte básica.” explica Macedo.

Iniciativa de capacitação para o mercado

Hoje, existem diversas iniciativas para capacitar jovens para o mercado de trabalho. A Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, o CPTIS “A ideia é recrutar jovens talentos que estão começando na área de TI, mas não tem nenhuma experiência na área de segurança, no Cyber Security.” falou Miguel Macedo.

Em sua terceira edição, o programa foi lançado em 2018 e atende jovens de todo o Brasil. “Cada sessão tem uma turma de em torno de 25 pessoas e a Trend Micro prove tudo nestes quase 3 meses de programa.” explica Macedo. Seus objetivos são inspirar, dar base teórica e formar profissionalmente os estudantes e/ou recém formados entre 18 a 22 anos para o mercado.

As empresas que mais contratam após o CPTIS são : a própria Trend Micro e seus parceiros, empresas do mercado financeiro e de varejo. “As empresas vêm pedir para participar e fazer apresentações para ter contato com essas pessoas porque essa necessidade está muito difícil em contratar.” acrescenta Macedo.

Jovens Talentos

Philipe Yoshio, 30 anos, formado em engenharia de computação foi aluno da primeira edição do programa, em 2018. Ele conta que o CPTIS o possibilitou a ter contato com as principais empresas do Brasil. “ Eu segui em São Paulo com a Real Protect. Foi uma experiência fantástica, a área de segurança é um leque bem amplo e na empresa tive a flexibilidade de conhecer mais sobre muitas delas e me focar na área comercial como pré-vendas especialista nas soluções Trend Micro.”

Segundo Yoshio, a participação no programa de Talentos trouxe inúmeros benefícios, desde vivenciar trabalho em equipe, arte de negociação e liderança. “Posso dividir o programa CPTIS em 3 partes. HardSkill, SoftSkill e amizade” complementa

A Geração Y tem uma visão diferente do mundo, são mais dispostos a desafio, mudanças e abertos para as novidades. Hoje, mais do que nunca, o mercado solicita esse perfil na cultura de suas corporações. O que traz inovação para as empresas.