Carreira e Educação

Menos de 8% dos brasileiros cumprem as metas de final de ano

de Redação em 14 de dezembro de 2018

A chegada de um novo ano é uma oportunidade para renovar as promessas e estabelecer metas, tanto pessoais quanto profissionais. Praticar uma atividade física, mudar de profissão, abrir o próprio negócio e melhorar o relacionamento com o próximo são alguns exemplos. O problema é que há muita dificuldade em tirar as ideias do papel e colocá-las em prática.

Segundo levantamento realizado pela a Sociedade Latino Americana de Coaching, menos de 8% dos brasileiros conseguem cumprir as metas estabelecidas em sua totalidade. “Geralmente, as pessoas não sabem quais os caminhos seguir para transformar esses objetivos em realidade. A cultura do planejamento ainda não está totalmente difundida, o que explica, em partes, o dado apresentado”, afirma Sulivan França, Master Coach e presidente da SLAC.

Crédito: Freepik

Segundo o especialista, outro motivo para o baixo índice de cumprimento de resoluções está no fato de que muitas pessoas possuem o hábito de desistir da meta traçada quando o primeiro obstáculo aparece. “Mudar um hábito pede demanda esforço. Por conta disso, é preciso ser capaz de perdoar a si mesmo e os deslizes que podem acontecer no meio do caminho até a conquista do objetivo”, diz.

França ainda reforça que a falta de um cronograma e pequenos focos para a realização da meta maior são empecilhos para conquistar o esperado. “Um ano é um período muito longo para você cumprir algo. É claro que você vai esquecer no meio do trajeto. É preciso definir pequenas conquistas dentro de uma meta maior para alcançar esse estado tão desejado”, explica.

Ele também revela que o primeiro passo antes de traçar uma meta é saber quem é você e do que você precisa. “Seguindo tal premissa, dificilmente, alguém abandonará um desejo pelo meio do caminho”, orienta. Pensando nas pessoas que desejam realmente cumprir as resoluções de final de ano, França listou cinco dicas valiosas. Confira:

Divida sua meta
Segundo França, dividir a meta em duas partes – a profissional e a pessoal – é o melhor caminho para conseguir traçar um plano de ação efetivo. “No quesito pessoal, é possível criar tópicos como ‘saúde’, ‘finanças’ e ‘relacionamento’. Já no profissional, podem estar o desenvolvimento técnico e comportamental”.

Passe suas resoluções para o papel
Após a definição dos objetivos para cada área, o presidente da SLAC Coaching pontua que é essencial passar para o papel todas as ideias. “Nosso cérebro não diferencia o real do imaginário. Por isso, é preciso escrever o que deseja e em quais prazos. Tal prática vai ajudar a concretizar de maneira mais rápida e tranquila cada um dos desejos”.

Crie metas realistas
O executivo explica que fazer planos e não conseguir cumpri-los gera um efeito desmotivador na pessoa. “Estabelecer metas pode ser algo positivo para o desenvolvimento do indivíduo. No entanto, elas devem ser realistas e alcançáveis. Do contrário, estaremos apenas criando uma armadilha pessoal, então, a ideia é ter desejos reais e correr atrás deles”.

Para França, o segredo é ter cuidado para que exageros não sejam cometidos. “Toda meta precisa ter uma relação direta com o que cada pessoa está valorizando na vida naquele momento. Se isso não acontecer, não vai haver motivação para seguir”, complementa.

Vá aos poucos

Tome pequenas atitudes e não realize nenhuma mudança abrupta em um curto espaço de tempo. “Uma das ações mais eficientes que alguém pode pôr em prática para cumprir as metas de ano novo é dividi-las em pequenas etapas, estabelecendo cronogramas para o cumprimento de cada uma delas”.

Cuidado com a procrastinação

Procrastinar significa deixar para depois, para o dia seguinte. O especialista ressalta que comprometer-se com uma meta é essencial para que as coisas comecem a acontecer. “Se você traçou uma meta e sabe que no seu plano, em determinado dia, você precisa resolver algo que o aproxime dela, é importante que o faça.

Claro que muitas vezes pode ocorrer algo no meio do caminho que o impeça de realizar algo, mas é importante ressaltar que a única pessoa que sairá ‘perdendo’ é você. E se for o caso, redefina esse feito deixado passar para outra data, que seja mais próxima daquela que passou”, conclui França.

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