Gestão

Reconhecimento mais que merecido

de Redação em 10 de junho de 2015

Os RHs estão presentes em boa parte das empresas e exercem as mais variadas funções para transformar e desenvolver o melhor das pessoas. E nada mais justo que ter um dia dedicado só para eles. Dia 3 de junho foi a data escolhida para homenagear o profissional de recursos humanos, aqueles que cuidam das pessoas e tornam o universo corporativo mais estratégico e competitivo. Saiba qual a importância da data na visão dos RHs e como eles enxergam o futuro da área nos próximos anos.

 

 Contra a visão de burocratas
“Há alguns anos o RH passa por momentos de transformações, quebrando paradigmas do modelo que foi inserido no mercado, mas ainda existe quem diga que o RH é a área burocrática que só realiza seleções, pagamentos e ameniza conflitos internos. O RH atual é isso e muito mais, ele capacita, desenvolve e investe no capital humano e organizacional. O futuro da área de RH para muitos já é realidade. O dia do RH nos traz uma reflexão que ser este profissional é vocação. É ajudar um, pensando no outro; é ter missão, sutileza e razão de ser. A importância da data é perceber que, apesar de parecermos uma célula, fazemos parte do todo. Como profissionais, devemos praticar o quanto antes uma visão estratégica do negócio, estabelecer projetos estruturados e alinhar-nos com a expectativa da empresa.”

Cintia Kawabata,
coordenadora de RH da Goop.

 

 Paixão pelo fator humano
“A comemoração da data representa a consolidação de uma profissão que conheceu uma evolução exponencial de sua atuação nos últimos 25 anos. Os profissionais que atuam em RH têm inegável abnegação e, invariavelmente, paixão em trabalhar com o fator humano, parte chave de qualquer negócio ou instituição. Ser um RH significa atuar como aquele profissional do qual os colaboradores e demais stakeholders esperam sempre alto profissionalismo, sem jamais perder o olhar atento aos detalhes de como as coisas são realizadas dentro de uma empresa. A evolução da importância estratégica de RH para o negócio, além de assegurar a missão atual, é ter a capacidade de ser cada vez mais consultivo, podendo claramente orientar as decisões do negócio, assegurando a dimensão humana. O desafio é poder construir uma estratégia de pessoas com dados analíticos, demonstrando ao negócio o valor e os ganhos de cada opção tomada.“

Carlos Magni,
Vice Presidente de RH da PepsiCo.

 

 Impacto positivo para o RH do futuro
“Considero importante o dia do RH, não apenas como algo simbólico, pois a data reverencia uma das áreas mais integradas com as demais dentro de uma companhia. Quanto mais importância ela tem, mais fortalecemos uma estratégia organizacional direcionada ao capital humano nas empresas inteligentes. Observo que os profissionais de RH se apropriam cada vez mais do seu verdadeiro papel e isso vai gerar um grande impacto positivo nos novos profissionais que migram para a área.”

Célio Pinto,
sócio da SEARCH Consultoria

 

 RH ativo e vigilante
“Todo dia é dia de recursos humanos, porém, acredito que ter um dia de referência nos permite fazer um balanço e avaliar os desafios da área que vem tendo um papel cada vez mais marcante dentro das organizações. O futuro da profissão está na sua capacidade de fazer a diferença na vida das pessoas dentro de uma organização. A área de RH precisa ser ativa e vigilante. Os RHs devem entender e assumir que são as vozes das pessoas dentro da empresa, atuando como agentes de mudanças que coordenam os esforços de transformação.”

Veronika Falconer, diretora executiva de RH,
Comunicação e Administração do laboratório Takeda.

 

 Cuidar de pessoas e de carreiras
“É um dia para celebrar o reconhecimento dos profissionais de RH, que não apenas se preparam para executar suas funções técnicas, mas são, na verdade, profissionais que se dedicam ao desafio de gerenciar e coordenar pessoas, cuidar de carreiras, permitindo a ascensão profissional delas. Acredito que a profissão cada vez mais ganhará importância na gestão das empresas, pois o trabalho do RH, de ter os times motivados e engajados, é árduo [e importante para o mercado].”

Luiz Neves,
gerente Sênior de RH da IMI Precision Engineering no Brasil.

 

 Papel de liderança
“Vejo que o RH continua em transição. Estamos otimizando, bem como automatizando tarefas transacionais (importantes), e nos estabelecendo como RHs estratégicos e parceiros do negócio. Além disso, temos assumido um papel de liderança junto com as demais diretorias nos processos de transformações organizacionais, necessários para manter a empresa competitiva em um ambiente cada vez mais desafiador e globalizado.”

Fernanda Lavini Ramos,
gerente executiva de Saúde e Planejamento de Relações Trabalhistas para a Ford América do Sul.

 

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