Gestão

Recrutadores também erram

Especialistas explicam como evitar erros na seleção de talentos

de Redação em 8 de outubro de 2018

Erros na condução de um processo seletivo podem causar prejuízos para uma empresa, como o desperdício de recursos ao contratar um colaborador inadequado. Pensando nisso, o marketplace de recrutamento d’hire listou os sete erros fatais no processo seletivo, trazendo dicas de especialistas para evitá-los:

Falta de foco
Recrutar sem ter em foco o perfil de colaborador adequado não só à vaga disponível, como também à empresa e o que ela representa, é um erro grave. É essencial buscar alguém não só dotado de habilidades compatíveis às exigências do cargo, como também capaz de integrar de forma produtiva a equipe já existente.

Vaga mal descrita
Anunciar uma vaga de forma imprecisa ou incompleta significa afastar os candidatos mais interessantes ao processo seletivo (e até mesmo atrair os menos interessantes), resultando em perda de tempo para contratante e potenciais contratados. A saída é sempre listar com precisão as funções, benefícios e exigências do cargo.

Riscos à imagem do recrutador
O processo seletivo é também uma carta de apresentação da empresa. O que um colaborador em potencial pode esperar de uma companhia incapaz de organizar entrevistas e dinâmicas de grupo eficientes e bem elaboradas? Logo, é muito importante que tudo seja bem planejado e esquematizado para que seja conduzido de forma transparente e fortaleça a reputação do recrutador.

Atenção exagerada ao currículo
Analisar o currículo não é o único meio de recrutar talentos, já que oferece apenas uma faceta da pessoa que concorre à vaga. Aprofundar a pesquisa nas redes sociais, buscar referências do candidato no mercado de trabalho e até contatá-lo para uma pré-entrevista, por telefone ou Skype, podem ser valiosas ferramentas para uma avaliação mais precisa.

Falha no feedback
Estima-se que cerca de 72% dos candidatos que ficam mais de quatro dias sem retorno após um processo seletivo perdem o interesse pela vaga a qual estão concorrendo. Logo, oferecer feedback é um fator de peso para a qualidade de um processo seletivo, além de ser mais uma atitude que fortalece a imagem da empresa.

Descarte de dados
Informações de candidatos recusados nunca devem ser descartadas. Elas podem ser úteis para preencher vagas abertas no futuro – acelerando novos processos seletivos -, para indicações, ou até mesmo para a própria vaga, caso o selecionado acabe desistindo do cargo por algum motivo.

Resistência a novos métodos
Envio de currículos, dinâmicas de grupo e entrevistas presenciais ainda são o arroz e feijão do processo seletivo, mas isso não significa que são as únicas opções. Aderir a plataformas online de recrutamento, como o próprio d’hire, aplicativos ou redes sociais voltadas para a área são excelentes alternativas para otimizar a busca por profissionais qualificados.

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